Apesar de ter sido negociado em 2013 como maior venda da história do Corinthians, o volante Paulinho ainda pode render dinheiro aos caixas alvinegros. Tudo depende do Guangzhou Evergrande, da China, dono de seus direitos. Ou dependia. Nesta quinta-feira, a equipe chinesa recusou oficialmente uma proposta do Barcelona pelo jogador e fez com que o Timão deixasse de ganhar pouco mais de R$ 1 milhão.

O Barcelona enviou ao Guangzhou Evergrande uma proposta de cerca de 20 milhões de euros (R$75 milhões), segundo a imprensa chinesa. Com contrato renovado recentemente até 2020, Paulinho tem multa estipulada em 40 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões) e sua equipe parece aceitar apenas uma liberação se este for o valor oferecido.

Em comunicado oficial a respeito da recusa da primeira proposta dos espanhóis, os chineses fizeram questão de frisar que o brasileirão não está a venda.

"Paulinho renovou seu contrato em janeiro de 2017 e é um jogador importante para o nosso projeto a longo prazo. Nosso clube deu uma resposta formal ao Barcelona, explicado que rejeitamos sua oferta por Paulinho, que não está a venda. Queremos agradecer ao Barcelona por ter demonstrado um alto grau de admiração por Paulinho", afirmou o Guangzhou.

Por conta do Mecanismo de Solidariedade da Fifa, 5% do valor de cada transferência tem de ser divido entre os clubes formadores de atletas. Sendo assim, qualquer seja o montante envolvido em uma possível negociação, o Corinthians ficaria com 1,5% do total, já que o Paulinho defendeu a camisa alvinegra entre 2011 e 2013 - ganha 0,5% por ano até que o profissional complete seu 23º aniversário.

Vale lembrar que nenhum outro jogador da história alvinegra rendeu tanto dinheiro ao Timão. O ex-camisa 8 do Corinthians foi vendido ao Tottenham por € 20 milhões, que na época correspondia a R$ 59 milhões. Além disso, o clube ainda recebeu outros R$ 490 mil por sua transferência para a China

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