Maycon comenta primeira temporada longe do Corinthians e não descarta voltar no futuro
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Por Meu Timão
Ex-jogador do Corinthians, o volante Maycon retornou ao clube alvinegro nesta semana para tratar de uma cirurgia no ligamento do joelho esquerdo, após passar por nova lesão no local. Campeão brasileiro em 2017 e bicampeão paulista em 2017/18, o jogador comentou sobre o processo de recuperação, que deve levar cerca de dez meses.
Sendo convidado pelo Timão após revelar que estava cuidando da lesão, o volante agradeceu o tratamento recebido no CT Joaquim Grava, onde deve ficar até outubro.
"É legal ver que você é querido num clube como o Corinthians, que querem ajudar. Fiquei feliz. O Corinthians nunca vai sair do meu coração", disse Maycon em entrevista ao GloboEsporte.com.
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Já há um ano no Shakhtar Donetsk, o volante participou de 30 partidas na temporada e foi peça importante da equipe que conquistou o tricampeonato ucraniano. Com um calendário um pouco mais espaçado do que o do Brasil, ele destaca a possibilidade de evoluir as características individuais, mesmo com a lesão sofrida.
"Completei um ano de Shakhtar em junho. Eu me machuquei com dez meses, e esse período foi incrível. Poder jogar a Champions League, ser titular em várias partidas, fazer gol com as minhas principais características, com entrada na área, chute de média distância, gol de falta... Acho que foram dez meses muito bons. Infelizmente teve a lesão. Quem olha deve pensar que não foi bom, mas, pelos números, por tudo o que conquistei, pela moral que ganhei no clube, fiquei muito feliz", completou o jogador.
Pensando no futuro da carreira, Maycon não descarta um retorno ao Corinthians, mas afirma que quer passar um bom tempo na Europa para evoluir ainda mais como jogador e se consolidar no futebol. Entre os planos mais recentes está a possibilidade de disputar as Olimpíadas do Japão no ano que vem. Agora com 21 anos, o volante pode estar na lista da Seleção Olímpica, composta por jogadores Sub-23.
"Quero viver ano após ano, minha ideia hoje é voltar ao Shakhtar, fazer a melhor temporada depois de mais uma cirurgia e pegar confiança. Lá na frente, a gente vê o que acontece, em dez, 12, 15 anos. Tenho um carinho grande pelo Corinthians, é um clube que sempre me ajudou muito, tudo o que podiam fazer por mim eles fizeram, mas caso não tenha espaço para mim daqui 15 anos por ter outros jogadores bons, vou ter que seguir minha carreira. O Corinthians nunca vai sair do meu coração, por tudo o que vivi lá, assim como o Shakhtar e a Ponte Preta, que teve importância grande para mim. Mas temos que ser atletas, fazer o melhor onde quer que a gente esteja", finalizou.