Quando chegaram no Timão, em 2014, Romero e Luciano deixaram a torcida empolgada com suas primeiras atuações.

Luciano foi o primeiro. Ele apareceu logo no campeonato Paulista quando Mano Menezes ainda buscava a formação ideal. De cara, o camisa 18 apresentou à fiel seu grande poder de finalização e marcou vários gols.

Romero foi integrado depois da Copa. Quando Luciano já não bilhava tanto, o paraguaio chegou para ser o parceiro ideal de Guerrero no ataque. O camisa 11 teve uma estreia fantástica contra o Bahia, seguido de um bom clássico contra o Palmeiras. Assim como o jovem que veio do Avaí, Romero caiu de produção e decepcionou a todos.

Nem com a saída de Romarinho, os dois conseguiram recuperar vaga entre os titulares. Coube a Malcon, na época com 16 anos, ser o parceiro do camisa 9 peruano que era referência.

Em 2015, os dois foram preteridos por Tite e até eram vistos como últimas opções para linha de frente - atrás de Guerrero, Sheik, Love, Mendonza, Malcom e, inclusive, do Danilo que é meia.

No entanto, ao longo da temporada passada, Luciano e Romero evoluíram e terminaram bem. O primeiro já é adorado pela torcida, que sempre lembra que ele amudereceu psicologicamente também. Já o Romero, ainda é visto com desconfiança, mas é nítido que o cara evoluiu. Posicionamento, passe, finalização... Os fundamentos básicos mesmo. Vale citar que na recomposição pelo lado direito ele sempre se sobressai além de cabecear muito bem.

Luciano e Romero evoluíram como um verdadeiro Pokémon e são nossa grande esperança para 2016. Abraços, fiel!