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Enriquecimento dos dirigentes e o crescimento da dívida do Timão: uma perigosa ligação

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Tiago 3.670 posts

Publicado no Fórum do Meu Timão em 04/10/2016 às 16:41
Por tiago pexe (@tiagopexe)

Para os que não sabem, o SCCP divulga seus balancetes desde 2007. Esta foi uma das bandeiras defendidas pela chapa ''Transparência e Renovação'', liderada por Sanchez e sua trupe, que administra o clube há quase uma década.

Os números abaixo estão publicados na página oficial do Corinthians, e o motivo para analisarmos, em especial, o balanço do ''clube social'' é o salto absurdo das despesas com pessoal e de terceiros, que são autorizadas e passam pelo crivo presidencial.

Em 2008, o clube social fechou o ano com prejuízo de R$ 1,1 milhões de reais.

Em 2009, foi um ano positivo, gerando resultado de R$ 1,7 milhões de reais.

Em 2010, o clube social teve saldo positivo, gerando um resultado de R$ 216 mil reais.

Até aqui, tudo ok. Sem problemas, afinal a função de uma associação desportiva n é gerar lucros, mas prover a cultura desportiva em geral, a confraternização dos associados, etc.

Em 2011, o clube social registrou prejuízo de R$ 11,3 milhões de reais.

Em 2012, novo prejuízo de R$ 5,3 milhões.

Em 2013, prejuízo de 9,6 milhões de reais.

Em 2014, adivinhem? Prejuízo de R$ 48,1 milhões de reais. Sim, é isso mesmo.

Em 2015, prejuízo de R$ 24,2 milhões de reais.

As receitas, estão em queda. Em 2011, o clube social arrecadou R$ 32 milhões de reais. Em 2015, R$ 28 milhões.

Em contrapartida, as despesas dispararam. E n são despesas financeiras, porque muitos podem imaginar que são os ''empréstimos'', e os juros bancários, que estão gerando esse resultado negativo e corroendo as finanças do SCCP. Muitos podem imaginar que o Timão foi ao banco tomar empréstimo, e isso que está ferrando com tudo.

Não, estamos falando de despesas com ''serviços de terceiros'' e ''despesas de pessoal''. Ou seja, são salários, prestações de serviços que devem passar pelo controle do presidente, que assina o cheque. Essas saltaram de R$ 21,2 milhões (2011) para 39 milhões de reais (2015).

E aí, saem notícias de dirigentes que se enriquecem.

Agora, se somarmos esses anos de prejuízo, e a isso as péssimas práticas de gestão (venda de jogadores a preço de pinga, renovação do contrato da OMNI, corrupção na base, jogadores fatiados para ex-conselheiros, etc) e até contratação de jogadores que simplesmente n jogam (Bruno Paulo e Isaac, maiores exemplos atuais, sem contar em Moises, Alan Mineiro, o goleiro Douglas), isso tudo explica o por quê somos, ou viramos a verdadeira MÃE do futebol brasileiro.

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