Nesta quinta-feira, dia seguinte à derrota do Palmeiras para o Grêmio em Porto Alegre, o lateral Sergio Escudero foi questionado sobre os problemas envolvendo dois jogadores Maurício e Obina, que se agrediram e foram expulsos de campo. E o jogador do Corinthians não mediu as palavras para criticar os rivais.

"O que se passou no jogo de ontem (quarta-feira) foi meio triste, mas, no calor do jogo, é difícil controlar. Na minha opinião, no entanto, o Palmeiras já não seria campeão mesmo antes de tudo isso e, para mim, o Palmeiras não sendo campeão me deixa feliz. Muito feliz", sorriu.

Escudero foi contratado pelo Corinthians em momento emblemático. O jogador chegou do Argentinos Juniors pouco depois de marcar um gol sobre o próprio Palmeiras na Copa Sul-americana de 2008, em jogo no Palestra Itália. O atleta comemorou de forma provocativa, em cima de um trator colocado pela patrocinadora do clube alviverde atrás de uma das metas.

Em 2009, Escudero sofreu uma lesão durante um treinamento e acabou obrigado a ficar sete meses afastado dos gramados. Mas, mesmo no estaleiro, mostrou que não se esqueceu de como cutucar o maior rival alvinegro, como fez na eliminação palmeirense de 2008.

O meia-atacante Marcelinho, que assim como Escudero deverá ser titular no jogo contra o Náutico, sábado, no Pacaembu, só que atuando pela lateral direita, também foi abordado sobre o tema, mas preferiu não colocar mais lenha na fogueira.

"Isso pega mal para caramba, mas não dá para falar muito, pois não ouvimos o que um falou para o outro. Deixa eles lá. Deixa o Palmeiras lá que está bom", sintetizou o garoto, sem querer aumentar a polêmica.

Bem-humorado, o prata da casa avisou que no grupo alvinegro não há o risco de companheiros chegarem às vias de fato. Mas brincou: "Aqui é todo mundo chegado, se bem que os mais novos, às vezes, tomam um tapinha", sorriu.

Fonte: Terra