Técnico do Corinthians explica escolha por Davó e sinaliza sequência para o garoto na Copa do Brasil
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Por Vitor Chicarolli
Davó comemora seu gol contra o Internacional, na Neo Química Arena
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Vagner Mancini surpreendeu a todos quando escalou o Corinthians com o pouco aproveitado Matheus Davó para enfrentar o líder Internacional, na Neo Química Arena, pela 19ª rodada do Brasileirão.
Após a vitória por 1 a 0 neste sábado com gol de Davó, o treinador explicou a escolha pelo atacante de 21 anos e, consequentemente, destrinchou sua principal estratégia para enfrentar a forte equipe gaúcha.
"A escolha foi em cima do que tenho acompanhado nos treinamentos. A partir do momento que perdi Mantuan, que fez essa função contra o Vasco, eu buscava um jogador que pudesse fazer o mesmo. Na quinta e na sexta pude explicar bem para o Davó o que seria necessário que ele fizesse. Ele vinha jogando pouco, suportou 60 minutos, mas conseguiu aguentar bem. Demos oportunidade e a hora que a bola chegou no Cazares, Ramiro, Éderson, tivesse velocidade. Ele soube ocupar muito bem e a escolha foi baseada no que vi em treinamento. Quando tive a oportunidade de colocar ele para desempenhar bem a estratégia, que era fazer com que o Inter errasse, ele foi feliz. Foi um gol que representou bem a estratégia que tínhamos armado", avaliou.
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Mancini também admitiu que Davó pode ter sequência e iniciar a decisão com o América-MG, pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil, entre os titulares. O duelo acontece na quarta-feira, às 21h30, em Belo Horizonte - para avançar sem precisar das penalidades, basta o Timão vencer por pelo menos dois gols de diferença.
"Eu acho que as duas coisas. Primeiro que no jogo de hoje era importante ter atleta de velocidade para ocupar bem os espaços. O Inter vinha forte, mas não é um time de muitos jogadores de velocidade que ocupem espaços, então a estratégia era que, na roubada de bola, fossemos rápidos para ocupar os espaços. Para os próximos jogos, depende muito do que for montado dentro de uma estratégia. O próximo jogo é contra o América, e eu preciso vencer o jogo. O Davó larga na frente de todos os outros, porque entrou bem. Não sei se terei o Jô, mas é importante essa mudança de característica porque passamos a ter mais opções para as partidas", concluiu.
