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Jô apoia Gerson, comenta injúria racial a garoto e afirma: 'Quanto mais se posicionar, melhor'

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Por Meu Timão

Jô atuou com o nome do garoto Luiz Eduardo na camisa na segunda-feira, contra o Goiás

Jô atuou com o nome do garoto Luiz Eduardo na camisa na segunda-feira, contra o Goiás

Divulgação/Corinthians

O atacante deu uma entrevista para a ESPN Brasil nesta terça-feira e tratou do tema racismo, outra vez em pauta após as recentes ofensas a um jovem de Uberlândia-MG e ao meio-campista Gerson, do Flamengo. Para o centroavante do Corinthians, que foi alvo de racismo quando atuava na Rússia, é necessário que todos se posicionem a respeito do tema.

"A atitude do Gerson foi muito bacana, se posicionou, se pronunciou, as pessoas envolvidas serão punidas. E a questão do Luiz Eduardo também porque eu vi pela internet e doeu o coração ver ele chorando ali e vai aprender, vai ter o apoio de todo mundo e nós negros e pessoas de outras raças estamos apoiando. É bacana ver quanta gente engajada para melhorar isso no Brasil e no mundo inteiro", relatou o atacante.

O caso do flamenguista se deu no último final de semana, quando ele acusou o colombiano Ramirez, do Bahia, de falar "cala a boca, negro". Antes, Luiz Eduardo, de 11 anos, havia viralizado por causa de um vídeo em que chora ao contar que ouviu um treinador de um time rival falava "marca o preto".

"Aqui em casa toda a minha família é negra e a gente tem um orgulho muito grande e ensino meus filhos a lidar com esse tipo de coisa. Se posicionar é importante, não vou chegar aqui e dizer que está a ponto de acabar porque ainda existem muitas pessoas assim. Mas quanto mais as pessoas se posicionarem, a tendência é diminuir", contou o centroavante.

Hoje consagrado no futebol brasileiro, Jô deixou o país muito jovem depois de ser campeão brasileiro em 2005. Negociado com o CSKA Moscou, foi lá que ele experienciou o que considera os piores momentos da vida nesse sentido.

"A gente sempre vê com tristeza, né. Mas ao mesmo tempo nos dá força. Eu vim de uma família humilde e já passei por algumas discriminações em questões sociais e superei isso. Agora a questão do racismo é triste, a gente passa por tantas coisas, um ano tão difícil que nem esse, é hora de colocar a mão na consciência e ver que não existe diferença", afirmou.

"Independente da cor, todo ser humano é igual e amar uns aos outros e respeitar. É bacana ver todo mundo se posicionando, mas realmente tem que ter o respeito de todas as pessoas", concluiu o corinthiano.

Veja mais em: , Campeonato Brasileiro e Ações sociais do Corinthians.

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