Róger Guedes nega incômodo com testes, mas reforça que prefere ser ponta-esquerda no Corinthians
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Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
O atacante Róger Guedes voltou a falar sobre o seu posicionamento dentro de campo após a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Fortaleza, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Escalado mais uma vez na ponta-esquerda, onde diz se sentir mais confortável, ele se colocou à disposição para ser trocado sempre que preciso - assista a entrevista no vídeo acima.
"Não é que eu fique incomodado, mas prefiro jogar na minha posição, ele (Vítor Pereira) sabe disso. Mas, às vezes ele opta por me botar em outra posição e eu tenho que dar o meu melhor independente da posição que eu estiver", disse, na zona mista da Neo Química Arena, sempre num tom de tranquilidade na fala.
"Sim, já conversei com ele, ele sabe, já falei em entrevistas também, mas já falei com ele pessoalmente que eu gosto de jogar na ponta-esquerda", continuou o camisa 9. Com sete gols, Guedes é atualmente o artilheiro do Timão em 2022.
Para o jogador, substituído ainda no começo do segundo tempo, há de se dar o mérito ao Fortaleza pelo bom primeiro tempo. Na sua avaliação, o Timão foi superado em campo pelos cearenses pela capacidade do adversários nos 45 minutos iniciais.
"Não acho que foi ruim o primeiro tempo, tem que ver o ponto de vista que o Fortaleza estava bem. Se eles estão bem não é porque a gente está ruim. Contra o Boca (Juniors) a gente fez um gol rápido e isso muda a partida, a gente sabe disso. E sair atrás do resultado, igual contra o Palmeiras, a gente estava bem no jogo só que tomou gol cedo também. Então a gente sabe que não é que o time está mal, o decorrer da partida vai nos dando uma cara diferente", avaliou.
Guedes ainda deu o seu pitaco sobre a formação com três zagueiros. Inicialmente formatada como um 3-4-3, a ideia virou um 3-5-2 a partir do momento em que ele e Moraes saíram para as entradas de Jô e Mantuan.
"Três zagueiros na hora de marcar fica bom para a equipe e na hora de atacar é para ser mais ofensivo, é o que ele pede, mas a gente está mais acostumado com o 4-3-3 que a gente joga desde o ano passado", concluiu.
