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Vítor Pereira explica formação com três zagueiros e valoriza Fiel em vitória do Corinthians

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Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli

Vítor Pereira comentou as decisões táticas e técnicas para a formação do Corinthians

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O técnico Vítor Pereira sentou na mesa de coletivas da Neo Química Arena bastante disposto a conversar com os profissionais de imprensa que acompanharam a vitória do Corinthians sobre a Portuguesa, do Rio de Janeiro. Detalhista e atencioso a cada pergunta na noite desta quarta-feira, ele esmiuçou as escolhas que levaram à vitória tranquila por 2 a 0.

O primeiro tema abordado foi a formação com três zagueiros, utilizada pela primeira vez desde o início da partida. A opção foi por Fábio Santos fazendo uma linha com Robson Bambu e João Victor, além de Gustavo Mosquito escalado como ala. A ideia? Abrir a defesa adversária o máximo possível.

"Nós trabalhamos com um sistema alternativo ao nosso 4-3-3. Hoje, por que entrar com 3-4-3? Porque nos prometeram largura total, e largura total em qualquer altura. Com uma equipe que se fecha mais nós sempre temos um atleta aberto de um lado e outro do outro, podemos variar, qual expressão vocês usam… inversão, essa é engraçado, eu ouvi essa semana", disse, fazendo apenas uma das várias intervenções bem-humoradas da noite a si mesmo durante as respostas.

"Enfim, é possível fazer inversão para o lado contrário e fundamentalmente colocar Adson para jogar por dentro, o Giuliano para jogar por dentro, onde se sente mais à vontade, o Gustavo nós trabalhamos algumas vezes, nas poucas oportunidades que temos, em um sistema alternativo. O Piton tem qualidade na frente e pode fazer muito bem aquela posição. Para não desgastar o Fábio, que fica mais atrás. No meu ponto de vista a equipe não se desgasta tanto nessa estrutura, porque o jogo posicional permite ter mais largura, permite jogar por dentro, por fora", avaliou o comandante, reconhecendo que, caso tivesse Fagner e João Pedro à disposição, poderia ter revisto a ideia.

Vítor Pereira ainda fez questão de valorizar a presença do torcedor corinthiano em campo, principalmente por se tratar de um adversário pouco conhecido. Citando as dificuldades econômicas que assolam o país, reconheceu que pediu aos atletas uma dedicação condizente à daqueles que estavam nas arquibancadas.

"Para ser honesto... quem nos transmite confiança é a torcida, não nós que transmitimos pra eles. Na palestra antes de jogo, eu disse pra eles que nossa torcida comprou 35 mil (ingressos) em uma quarta-feira à noite. Às 21h30. Com dia seguinte de trabalho. É gente vindo direto do trabalho pra ver o jogo. Como nós, contra um time da Série D... como a gente poderia não corresponder em termos de entrega. Às vezes qualidade não consegue, mas e entrega? Entrega tem que ter, paixão, respeito, tem que ter. Sempre. Não podemos falhar no respeito com a torcida", assegurou.

Por fim, chamou a atenção do comandante também a vontade apresentada, além de toda a novidade tática, apresentada mesmo com uma equipe totalmente modificada em relação àquela que encarou o Red Bull Bragantino - apenas Cássio, João Victor e Maycon foram titulares em ambos os duelos.

"Entramos muito fortes no jogo, valeu pelos primeiros 45 minutos. Agressivos tanto defensivo quanto ofensivo, pressionamos muito a perda de bola e fizemos dois gols. Acredito que dava para fazer outro no primeiro tempo. Depois foi natural, até não pedi para acalmar, não pedi para parar de fazer gols, mas naturalmente a equipe percebe que vem de dois jogos muitos complicados, e foi gerindo o resultado", relembrou.

Veja mais em: Vítor Pereira e Copa do Brasil.

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