Carille relembra preparação para as finais do Paulista 2018 e pontua diferença entre os dois duelos
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Por Meu Timão
Fábio Carille durante o segundo jogo da final do Paulista 2018
Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians
Um dos títulos mais recentes do Corinthians, o Paulista de 2018 é muito marcante para o torcedor e é frequentemente lembrado também por atletas. Nesta semana, foi a vez do treinador Fábio Carille relembrar a experiência daquela conquista.
Na campanha daquele título foram 18 jogos divididos entre dez vitórias, dois empates e seis derrotas. Para chegar na final, o Timão superou Bragantino, nas quartas de final, e o São Paulo na semifinal, sendo que em ambas as fases a equipe alvinegra perdeu o primeiro jogo. Apesar dessas dificuldades, o treinador Fábio Carille apontou o primeiro jogo da final como o mais difícil do torneio.
"Se vocês me perguntarem qual foi o jogo, que me tirou o sono... Mas esse primeiro jogo contra o Palmeiras foi algo que me incomodou demais. Eles jogaram na terça-feira, pela Libertadores, e nós jogamos na quarta, contra o São Paulo. Estávamos desgastados mentalmente. Não teve trabalho de campo no primeiro jogo contra o Palmeiras, foi conversa. Imagina Palmeiras com um dia a mais de recuperação. Era visível o cansaço dos jogadores, aí acontece do Clayson e do Felipe Melo serem expulsos", justificou o ex-treinador corinthiano durante a live da Federação Paulista.
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Naquele primeiro confronto, o Corinthians encontrou dificuldades dentro de campo e acabou derrotado, na Arena, por 1 a 0, com gol de Borja. Com uma semana de trabalho e precisando reverter o placar na casa do adversário, Carille contou que insistiu em uma jogada durante os treinos, mas que foi descartada logo no início do jogo, com o gol marcado por Rodriguinho.
"No segundo jogo, tivemos uma semana de trabalho. Repeti demais uma situação, mas logo caiu por água. A gente tinha preparado uma situação para levar o Lucas Lima para trás, empurrar o Maycon para a linha defensiva. Ai acabou fazendo o gol no comecinho e todo planejamento foi descartado. A pressão tinha ido toda para eles. Mas o segundo jogo tivemos um tempo maior para trabalhar", analisou.
"Eu coloquei o Emerson e o Danilo no fim de jogo porque são dois caras que tem peso, eles cheiram título. Eles sabem disso. Pela frieza do Danilo sabendo que ele bateria o pênalti e o Emerson pela experiência que tem", relembrou, falando sobre as substituições que fez ao final do jogo.
O meia Danilo, inclusive, foi o primeiro corinthiano a cobrar o pênalti e converteu. Depois dele, Romero, Lucca, Fagner e Maycon cobraram, e a única penalidade que não foi convertida foi a do lateral corinthiano.
Pouco mais de um mês depois do título, Carille deixou o Corinthians para atuar no futebol árabe. De volta em 2019, o treinador foi campeão paulista mais uma vez, agora contra o São Paulo, mas não teve um bom desempenho no Brasileiro e, questionado, acabou demitido no início de novembro.
