Gabriel Domingos
Sobre as críticas ao Yuri Alberto, eu considero justas. Mas vamos lembrar dos vícios que o Corinthians tem de usar pivôs e como isso, muitas vezes, atrapalha o centroavante.
O Cássio bate tiro de meta ou faz lançamentos longos desde o Guerrero em 2012. Não me lembro de ele fazer um lançamento para um jogador na corrida a não ser para o Malcom em uma vitória contra o Bahia em 2014.
Da mesma forma os zagueiros, Gil e Balbuena tem no centroavante um alvo para bolas longas pelo vício de procurar o Jô, o Guerrero e em determinados momentos da nossa história recente até mesmo Jô e Renato Augusto.
Em 2015 se lembram, o Vagner Love era o centroavante no Brasileirão e as bolas altas iam para Renato ou Danilo.
Além disso, o Vagner teve um começo terrível porque estava mal fisicamente e não conseguia fazer a jogada de pivô que o Corinthians tanto gosta de começar com o meia por um lado, tabelar com o pivô e abrir para o outro lado ou buscar uma infiltração de um dos volantes.
Procurem lances do campeonato paulista com o Renato buscando o Yuri e o Yuri ou não fazia o movimento ou não conseguia dominar a bola para devolver para o meia.
O Corinthians, seja pelo elenco estar aí a muito tempo, seja por falta de novas ideias táticas se viciou no pivô e está pedindo do Yuri algo que ele não oferece e nem sei se terá capacidade de oferecer.