Será que isso é um indício de que Tite está renovado táticamente.Comentem ai Nação o que vocês acham e o que acrescenta para o Corinthians.

No ano em que ficou sem trabalhar, Tite viajou e observou muito. Na Europa, visitou clubes, conversou com treinadores de ponta acostumados aos maiores campeonatos do mundo, tentou se atualizar, enfim.

Na Copa do Mundo, entre o Beira Rio, em Porto Alegre, e a poltrona de casa, assistiu a muitos jogos e buscou novidades táticas. Era difícil encontrar algo novo, mas gostou muito do 4-1-4-1 que Joachim Löw implantou na seleção alemã em algumas partidas – e que encurralou o Brasil de Felipão nos 7 a 1 do Mineirão.

No Corinthians, seria possível imaginar Ralf – ou Cristian – como aquele 1 entre as linhas de quatro da defesa e do meio de campo. E os quatro meias-atacantes em linha, empurrando o time adversário no campo defensivo.

Tite está louco para voltar a trabalhar. Ou com “muita tesão” – como ele disse, assim mesmo no feminino, como permite a nossa língua portuguesa – de meter o pé na chuteira e a chuteira no campo, ou de “sentir o cheiro da grama”, como ele disse certa vez em entrevista ao LANCE!Net.

Eu imagino o Corinthians nesse 4-1-4-1 que encantou Tite na Copa. Mas não dá para ver o esquema funcionando como na Alemanha de Low, porque a Alemanha de Low tinha Schweinsteiger como 1 do meio e não Ralf. Imagina? Cássio, Fagner (ou Edílson), Gil, Anderson Martins e Fábio Santos; Ralf (ou Cristian); Renato Augusto, Elias, Jadson e Lodeiro (ou Malcom ou Sheik...); Guerrero.

Uma coisa é certa: Tite vai ter de pensar algumas vezes antes de repetir o 4-2-3-1 que fez o Timão campeão de tudo, mas também viciado demais no segundo semestre de 2013.

Fonte: LanceNet, Mauricio Oliveira.