Tite, o talismã do Corinthians, busca a terceira final
680 visualizações 5 comentários Reportar erro
E o motivo corintiano para se apostar em seu técnico é simples: esta será a terceira vez que Tite disputará a competição de mata-matas. Nas duas anteriores ele levou suas agremiações até a decisão, curiosamente ambas com o Corinthians do outro lado, ganhando uma vez.
Em 2001, no primeiro ano de trabalho no Grêmio, o técnico começou a escrever seu nome na história ao calar o lotado Morumbi e dar a volta olímpica com o clube gaúcho em cima do favorito time dirigido por Vanderlei Luxemburgo que jogava por empate de até 1 a 1 ou vitória simples.
Em 2009, já no Internacional, Tite novamente encarava o Corinthians na final. Desta vez, porém, caiu com derrota por 2 a 0 no Pacaembu e empatou no Sul em 2 a 2.
“Hoje estou do lado do Corinthians, mas não me esqueço daquela cobrança de falta do Elias, a bola estava em movimento”, diz, sempre, o técnico, reclamando do lance que originou o segundo gol no Pacaembu, de Ronaldo, e praticamente selou o destino da final.
Não esquece, mas aceita a derrota. Agora, já entrando nas oitavas de final e, portanto, com apenas três fases antes da decisão, ele espera manter o retrospecto de copeiro.
Para isso, deve contar com a manutenção do elenco campeão da Libertadores e do Mundo em 2012– já pediu para que ninguém saia antes do fim do ano – e com a força da torcida que lota todos os jogos no Pacaembu.
Do time titular campeão em 2009, quatro jogadores ainda estão no grupo e buscarão o bi. Mas agora apenas um está com a posição garantida, no caso o capitão Alessandro, enquanto o zagueiro Chicão, o meia Douglas e o herói da decisão ao anotar gol nos dois jogos, o atacante Jorge Henrique, brigam para recuperar espaço perdido para Gil, Renato Augusto e Danilo.