Gramado do Corinthians possui tecnologia inédita
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Por Meu Timão
Quem vê apenas o lindo estádio do Corinthians pouco imagina as tecnologias que são utilizadas lá dentro. Além dos lindos vestiários, máquinas de gelo para auxiliar a recuperação de lesões e várias outras iniciativas, uma das que mais impressiona é o gramado.
Além da grande qualidade da grama, que foi aprovada em outubro do ano passado, o “tapete” tem outra vantagem: o sistema de resfriamento do gramado e o bom sistema de sucção.
Esse tipo de sistema é necessário por vários motivos. Por opção do clube, a grama da Arena Corinthians foi importada dos Estados Unidos. Do tipo Raygrass, especial para os climas mais frios da Europa, o gramado funcionará ligado a um sistema de drenagem à gravidade e por sucção.
Nos dias em que chover pouco, o sistema de gravidade dará conta. Em caso de grandes temporais, o sistema de sucção será capaz de “engolir” toda a água, evitando as temidas poças de água que estragam os jogos em diversos estádios.
As máquinas de resfriamento colocarão para funcionar 40 km de finos tubos plásticos pelos quais circularão água gelada. E aí mora o diferencial.
Em dias de verão intenso, comuns na capital paulistana, para que a grama sobreviva ao calor, a água em baixa temperatura resfriará o gramado, como um sistema de ar condicionado.
Por outro lado, em dias mais frios, o gramado híbrido do estádio, que também possui grama artificial, cujos fios serão introduzidos até as raízes de grama natural, sofrerá uma alteração: a grama natural, de inverno, sobressairá e a sintética ficará em segundo plano. O resultado é um tapete sempre pronto para receber jogos do Timão.
A grande diferença para os gramados europeus é o sistema de refrigeração. Na Europa, as gramas têm a temperatura aumentada devido ao rigoroso inverno.
O Projeto é único não só no Brasil, mas em todo o mundo e só mostra o quanto o planejamento da Arena foi bem feito e quanto o nosso estádio está a frente de todos os outros do país.