Jogo com Boca foi a segunda eliminação do Timão promovida por juiz paraguaio
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Por Meu Timão
O polêmico jogo contra o Boca Juniors não foi a primeira vez que o árbitro Carlos Amarilla prejudicou o Corinthians em uma partida da Copa Libertadores. Em 2006, o paraguaio também influênciou diretamente na eliminação do Timão para o River Plate, também da Argentina, nas oitavas de final daquele ano.
Na partida de ida, realizada no Monumental de Núñez, que terminou 3 a 2 para o time argentino, Amarilla teve atuação bem semelhante a apresentada sete anos depois no Pacaembu, em 2013.
Na ocasião, Amarilla anulou um gol legal de Carlitos Tevez, assim como fez com Romarinho e Paulinho anos depois. No primeiro tempo da partida, não deu um cartão vermelho a Ferrari, autor de um dols gols argentino, por uma falta dura em Mascherano.
Mascherano, aliás, foi alvo do terceiro grande erro de Amarilla na partida. O argentino foi expulso de campo por um falta que não cometeu, deixando o Timão com a um a menos e com um desfalque importante para a partida de volta, no Pacaembu.
Técnico do Corinthians em 2006, Ademar Braga, deixou o gramado muito bravo dizendo que não dava para jogar contra os bandeiras e o árbitro. Depois do vazamentos das escutas no último domingo, Braga relembrou o ocorrido.
“Qual foi o jogo que esse filho da p... apitou?”, questionou. “Aquele na Argentina, né? Sabia. Ele anulou gol que não era para anular, expulsou o Mascherano sem necessidade...”, disse, em entrevista à Gazeta Esportiva.
“Eu me surpreendo, porque ele botava a maior moral dentro de campo. Quer dizer, aquilo ali era uma casca só. A gente não sabe até onde isso vai, é impossível em um contato de 90 minutos saber quem realmente é a pessoa. Essa questão do Amarilla é revoltante porque estraga o futebol", criticou o ex-treinador.
Apesar de já ter prejudicado o Timão duas vezes, Carlos Amarilla está perto de retornar aos gramados. Nessa sexta-feira, Abel Gnecco, um dos principais envolvidos na polêmica, assumiu responsabilidade pela ligação e, por isso, o paraguaio deve ser liberado da suspensão e voltar a apitar.