O Corinthians recebeu apenas R$ 18 mil do patrocínio envolvendo a empresa Hypermarcas no ano de 2009. O acordo previa divisão do montante entre o Timão e Ronaldo Fenômeno. A informação foi divulgada pelo próprio clube durante andamento de um processo na Justiça.

Conforme reportado nesta quarta-feira pelo portal UOL, o Corinthians apresentou ao Tribunal de Justiça do Trabalho um documento que mostra que apenas 0,29% do valor pago pela Hypermarcas foi embolsado pelo clube. Os R$ 6,162 milhões restantes ficaram com Ronaldo; R$ 600 mil dessa quantia foram repassados ao empresário do atleta, Fabiano Farah.

Na época da parceria envolvendo Corinthians, Ronaldo e Hypermarcas, foi divulgado que 20% do valor do patrocínio ficaria com o clube - pouco mais de R$ 1,2 milhões, portanto.

O processo no qual o Corinthians está envolvido foi aberto em 2014 pelo empresário Paulo Sérgio Palomino. A Justiça reconheceu um contrato verbal firmado via troca e-mails com o clube e com Ronaldo. Nesse acordo, Palomino teria direito a receber 10% do valor que a Hypermarcas desembolsasse pela publicidade de suas marcas no uniforme do Timão.

Procurados para se manifestarem sobre o caso há cerca de duas semanas, quando a ação se tornou conhecida publicamente, Corinthians e Ronaldo não se pronunciaram oficialmente. O clube alegou, porém, que o ex-atacante é quem deve arcar com a maior parte do montante a ser pago para Palomino. O Fenômeno, por meio de assessoria, preferiu não se manifestar.

Em tempo: o patrocínio com a Hypermarcas, que estampou as marcas de algumas de suas empresas no uniforme corinthiano ao longo da passagem de Ronaldo pelo clube, foi justamente o principal financiador da contratação do Fenômeno pelo Timão.

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