Andrés admite ano ruim, diz que 'baciada' de contratações atrapalhou e projeta 2020 diferente
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Por Andrew Sousa e Tomás Rosolino, na Arena Corinthians
A derrota por 2 a 1 contra o Fluminense pôs números finais ao ano do Corinthians. Com 56 pontos, a equipe alvinegra ficou na oitava colocação do Campeonato Brasileiro, garantindo vaga na pré-Libertadores de 2020. O time, vale lembrar, começou a rodada em sétimo e acabou perdendo uma posição. Para Andrés Sanchez, qualquer um dos lugares na tabela seria ruim.
"O Corinthians tem que brigar para ser o primeiro, segundo, sempre. Com toda a modéstia, mas sétimo e oitavo é a mesma coisa. É lógico que o dinheiro pode ser um pouquinho a mais, a menos, mas para o Corinthians chegar em sétimo, quinto, ou terceiro, é a mesma coisa que em décimo. Quando o Corinthians não é o primeiro, todo mundo fala que foi trabalhado mal", pontuou, na zona mista da Arena - o Timão, vale lembrar, perdeu cerca de R$ 1,7 milhão pela queda na tabela.
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Além de dar de ombros para a posição perdida, o mandatário alvinegro admitiu temporada ruim do Corinthians, que foi campeão paulista, acabou eliminado na semifinal da Sul-Americana e teve Fábio Carille demitido. Para o presidente, um dos erros foi o número alto de jogadores contratados.
"Nós disputamos alguns campeonatos, Sul-Americana, Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil. Todos sabem que não fomos muito bem esse ano, foram muitos jogadores novos e isso com certeza atrapalhou um pouco. Agora é esperar que seja melhor no próximo ano", analisou.
"Nós montamos um novo grupo esse ano e alguns demoram para jogar no Corinthians, para se entrosar. Obviamente neste novo ano temos que contratar menos, com mais qualidade, para evitar o que aconteceu este ano", completou - segundo ele, Tiago Nunes já indicou mais de 17 possíveis reforços.
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É o professor que decide
"Depende do treinador. O treinador já tem o planejamento dele, estamos vendo hoje periodicamente e todo mundo no Corinthians sabe o que é, e ele também. Não vai ser nada feito sem o treinador dar o sim ou o não".
Mudanças pela frente
"A maior mudança foi em 2013, depois que o Corinthians foi campeão do mundo, assim como de 2015 para 2016. Agora vão ter outras trocas, a gente já sabe o que o Tiago quer e vamos tentar fazer tudo o que ele pediu".
Mercado inflacionado
"Que entenda que o futebol não é só dinheiro. Não adianta fazer contrato ganhando de quatro, cinco anos ganhando um milhão, porque a conta vai chegar. Chegou para o Corinthians há dois, três anos, e vai chegar para os outros. No futebol todo mundo sabe o valor que o dinheiro tem. Alguns estão para cima porque venderam muitos jogadores e faz parte. Mas não pode fazer a loucura que estão fazendo no Brasil, isso é um absurdo. Mas infelizmente é o que tem aí".