Mauro Kac
Somos um caso clássico do 'rabo que abana o cachorro', sendo o rabo obviamente os frequentadores de PSJ.
As coisas são assim porque como torcedores continuamos desorganizados e fragmentados mas podemos mudar este cenário pois acho que os elementos necessários já existem.
Deveríamos nos organizar, alinhar o discurso e criar uma SAF 'Torcida Corintiana', algo perfeitamente possível.
Exporei algumas reflexões brevemente.
Um abraço corintiano.
em Bate-Papo da Torcida > Papo sério: ou o Corinthians muda ou ficará para trás!
Em resposta ao tópico:
O futebol brasileiro mudou bastante desde nosso último título nacional. Flamengo e a Porcada se consolidaram como os times a serem batidos, com muito dinheiro, arrecadação em alta e dívida estabilizada, ou seja, continuarão nos próximos anos tendo capacidade para investir em grandes contratações e com times muito fortes, o que já joga por terra aquela conversa de que futebol é cíclico e que logo a conta vai chegar!
Em paralelo, estamos vendo a ascensão de times muito bem administrados, como Athetico-PR e Fortaleza (prova disso é a renovação do Vojvoda).
E, algo que ser a cada vez mais frequente, times que estão se tornando SAF, com investimentos em reforços, pagamento de dívidas e infra-estrutura.
E o Corinthians? Continua sendo gerido da mesma forma, por uma casta, com dirigentes amadores, troca de favores, interesses pessoais acima dos interesses do clube! A verdade é que se não fôssemos um clube gigante, com a força que tem a nossa torcida, já teríamos virado um Vasco ou Botafogo da vida (antes das SAF's).
Qual a solução para mudar o cenário? Esperar que alguém profissional, capacitado, que pense no melhor para o clube assuma? Mas como, com esse sistema que 3000 sócios decidem tudo? Existe no Conselho alguém apto acaso presidente com esse perfil? E quantos anos levaria para chegarmos ao patamar que o Flamengo está hoje? Qual seria a distância para os rivais?
Virar SAF? Buscar investimentos de outras formas? Honestamente, não sei qual é o melhor caminho!
Só tenho certeza que se não conseguirmos reduzir a dívida e ter 200/300 milhões para investir em contratações, dificilmente seremos competitivos, seja com o Tite, Bruno Lage, Villas Boas ou qualquer outro técnico!