Rubens Martins
Vamos recordar um pouco de História: O Corinthians foi fundado numa esquina do Bom Retiro por pessoas comuns, precisamente porque não podiam entrar nos clubes elitistas da época.
O Corinthians é um clube feito pelo povo e para o povo. Portanto, a implementação de SAFs nos moldes dos clubes brasileiros vai contra o cerne da identidade corinthiana. A adoção do sistema de clube-empresa (SAF) no Corinthians só seria aceitável se fosse sob a forma de uma empresa de capital aberto, com oferta pública inicial (IPO) na bolsa de valores, permitindo que todos nós pudéssemos adquirir uma parte do clube.
Isso não apenas seria um sucesso, mas também não comprometeria a premissa essencial e original do clube: o clube do povo!
em Bate-Papo da Torcida > Não sou contra a SAF, mas alguma galera tem dificuldade de entender...
Em resposta ao tópico:
Que o temor é uma SAF igual do VASCO, que é considerada a pior do país, ou do negócio estilo Manchester United que é financeiramente rentável ao dono, mas esportivamente é um desastre uma atrás da outra.
A SAF é ótima, mas para dono certo, que une o interesse financeiro, na qual o dono sempre vai visar o lucros, e ao mesmo tempo visando esportivamente, em querer ver o clube ganhar tudo dentro de campo, seria o mundo perfeito que todos nós sonhamos.
Acho que ninguém aqui é contra a SAF, vender o Corinthians para um bilionário estilo dono do Manchester City ou Chelsea, chegando com dinheiro e encurtar a recuperação do clube em curto prazo.
É óbvio que um clube gerido de forma profissional é o melhor caminho possível, mas também tem os perigos de vender para uma 777 da vida, os caras não acertam uma.