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O mesmo erro!

Coelho, Tiago Nunes e Vagner Mancini tropeçaram na mesma falha: a falta de convicção

Luis Fabiani / Meu Timão

O erro gigantesco que une Tiago Nunes, Coelho e Mancini

Opinião de Luis Fabiani

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Corinthians 2x0 Santos - Campeonato Paulista

Corinthians 3x2 Bahia - Campeonato Brasileiro

Corinthians 1x0 Internacional - Campeonato Brasileiro

As três partidas acima são exemplos (raros!) de boas atuações do Corinthians em 2020, sendo cada uma com um técnico diferente. Em todas, os times mostraram "a cara" do treinador que estava no banco de reservas.

Contra o Santos, um time ofensivo e que dominava seus adversários. Tiago Nunes escalou o time com Cássio, Fagner, Gil, Pedro Henrique e Sidcley; Camacho, Cantillo e Luan; Everaldo, Janderson e Boselli. E conseguiu manter um time base parecido até a paralisação dos campeonatos por conta do novo coronavírus. É bem verdade que os resultados não vinham, mas o Corinthians ainda assim conseguia dar sinais que uma evolução viria.

Na volta das competições, a espinha dorsal foi trocada: Camacho e Cantillo deram lugar a Gabriel e Éderson, tornando o time mais burocrático e resultadista. Como esperado, deu retorno a curto prazo, mas sem qualquer herança para a sequência do ano. Tiago abriu mão de suas convicções no desespero por respaldo da torcida e da diretoria.

Na sequência, Coelho. Em seu primeiro jogo como mandante, escalou um time sem centroavante e promoveu a estreia de dois volantes. Cássio, Fagner, Gil, Danilo Avelar e Lucas Piton; Xavier e Roni; Otero, Mateus Vital, Araos e Everaldo. A vitória com boa atuação não foi suficiente para que Coelho mantivesse suas convicções. A mobilidade no ataque deu lugar a volta de Jô (visivelmente fora de forma) e a elogiável dupla de volantes só seria titular apenas mais uma vez (contra o Sport, no Recife).

O erro voltou a acontecer com Mancini. Nem tanto na troca de peças, mas na forma de atuar. O Corinthians oportunista da vitória contra o Internacional parecia inexistir nas atuações contra América-MG e Atlético-GO, quando precisou ser mais propositivo. O elogiável esquema sem centroavante não parece que irá perdurar por muito tempo. E a iminente entrada de Cantillo no time titular nem parece tão óbvia aos olhos do treinador.

É bem verdade que as lesões prejudicam, mas o Corinthians parece incapaz de se manter regular nas sequências que enfrenta. Ao longo do ano, diferentes estratégias animaram bastante quem assistiu aos jogos. Mas o mesmo erro nos desanima cada vez mais

Veja mais em: Tiago Nunes , Vagner Mancini e Dyego Coelho .

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

Por Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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