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Reflexão
O Corinthians se acostumou com pouco e o parâmetro ficou baixo
Opinião de Rodrigo Vessoni
Essa coluna não é um pedido de demissão de Sylvinho. Isso quem tem de definir não sou eu, um mero jornalista. Quem tem de definir é Duilio Monteiro Alves (presidente), Roberto de Andrade (diretor de futebol) e Alessandro Nunes (gerente de futebol). É apenas um convite à reflexão de todos.
O Corinthians perdeu a noção de grandeza em relação a treinador. O último grande nome que sentou no banco de reservas foi Tite que, em outubro de 2016, foi chamado pela CBF e passou a ser o comandante da Seleção Brasileira.
Após a saída do Adenor, o sarrafo corinthiano baixou e se acostumou com isso no Parque São Jorge. De Roberto de Andrade (então presidente naquela perda de Tite), passando por Andrés Sanchez e agora com Duilio, evitou-se pensar grande com treinador (e gastar pouco, obviamente).
Basta ver a sequência de treinadores que vieram depois: Cristóvão Borges, Fábio Carille (interino), Oswaldo Oliveira, Fábio Carille (efetivado), Osmar Loss, Jair Ventura, Fábio Carille, Dyego Coelho (interino), Tiago Nunes, Dyego Coelho (interino), Vagner Mancini e Sylvinho.
Sim, Carille deu certo e conquistou quatro títulos. Mas a chance foi dada quando ele era um auxiliar, uma tentativa caseira, uma enorme aposta que poderia não ter dado certo. Esse é meu ponto.
Sylvinho é da mesma linha, um treinador com apenas 11 jogos na carreira, com muita vontade, muito estudo, mas ainda assim uma aposta como outros que vieram antes dele, sem qualquer certeza de sucesso.
Que a diretoria faça essa reflexão.
O Corinthians precisa lembrar de sua grandeza, inclusive para o cargo de treinador.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.