Proposta por Raul mostra que negociar por negociar não é bom negócio

Nessa semana, notícias sobre um interesse europeu pelo Raul apareceram no noticiário. 1 milhão de euros por 10% dos direitos do zagueiro, essa foi a proposta que o Corinthians rechaçou. O interesse europeu jogou luz sobre uma questão: como negociar os jogadores da base?

Duilio recentemente declarou que o Corinthians pretende arrecadar R$ 100 milhões em transferências. Em um time com poucos destaques, a base aparece como o caminho mais promissor para a venda de jogadores. Piton é especulado na Itália, a diretoria já recusou uma proposta por João Victor e agora há esse interesse no Raul.

O desespero pelas finanças abre margem para negociações que priorizam a rapidez do que o bom negócio. Porém, é hora de pensar em como negociar.

Marquinhos é um símbolo de como o Corinthians se precipita em negociações de joias da base. Raul Gustavo é um jogador com muito potencial, titular em boa parte da temporada e vale muito mais que 1 milhão de euros. Além disso, é uma sombra e tanto para o Gil, que é hora e meia é bem contestado pela Fiel.

Aposto que o Raul com sequência pode se valorizar demais. A venda apressada não é mais uma opção viável para o Corinthians. O dinheiro rápido já mostrou que não salva as finanças do clube e ainda é uma perda de dinheiro a longo prazo.

Raul é o sucessor do Gil, ou João Victor, que esse sim pode se se transferir por mais dinheiro no futuro.

Segura os garotos, Timão!

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