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Tite admite carinho pelo Guarani, onde jogou por cinco anos: 'Escola forte'

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Ele tem o grupo na mão. Por critérios técnicos, físicos ou táticos, faz alterações na equipe e não ouve sequer um “piu” dos medalhões da equipe, que já sentaram no banco de reservas. Sheik, por exemplo, será titular novamente após deixar a zona de conforto e voltar a jogar bem. Sacado do time, não reclamou. E ainda disse que Tite é o melhor técnico que teve na carreira.

Mas o treinador, hoje com 51 anos, não aprendeu a liderar pessoas apenas quando se tornou comandante, em 1990. Os anos como atleta, quando disputou títulos e conviveu com sérias lesões nos dois joelhos – ao todo, foram seis cirurgias –, são uma bagagem que o gaúcho até hoje consulta.

– Não fico tirando e botando jogador toda hora, tem uma lógica da coisa. Trago essa experiência como atleta, que pode gerar insegurança – disse, sobre as mudanças no time.

Meia habilidoso, foi no Guarani de Campinas, rival desta tarde, que o treinador viveu os seus últimos momentos em alto nível no futebol. Após quase cinco anos no Bugre, optou por se aposentar aos 27 anos em 1988. Dois anos depois do vice-campeonato brasileiro, quando seu time perdeu para o São Paulo.

– Tenho muita dificuldade de jogar contra o Guarani. Torço quando não vou enfrentar. Gostaria que saísse dessa situação, mas tenho clara conduta enquanto técnico, apesar da dificuldade emocional. Mas vou torcer na sequência do campeonato – garantiu o técnico.

Em Campinas, onde morava, cursou Educação Física na PUC, curso que consiliava com a carreira em campo. Matheus, o filho mais velho, foi concebido na cidade.

Mas Tite não guarda só lembranças pessoais. De Carlos Alberto Silva e Pedro Pires de Toledo, dois técnicos que teve no clube, garante ter tirado aprendizado para se tornar parte do profissional admirado que hoje ele se tornou:

– Foi uma escola muito forte, um aprendizado muito forte – recorda ele, sem esconder o sentimento.

Bate-Bola com TiteEm entrevista exclusiva ao LANCE!Net

‘Trago bastante coisa de lá, de vida e de profissão’

O Guarani de Campinas foi o seu último clube como jogador, não é?Ainda joguei no Sul pelo Esportivo por alguns meses e no Guarany de Garibaldi, em dois ou três jogos da Segunda Divisão. Mas de marco forte para mim foi o Guarani, sim.

O que tirou de aprendizado dos quase cinco anos dentro do Bugre?Muito de Carlos Alberto Silva, de Pedro Pires de Toledo, de muitas pessoas que me deram grandes conhecimentos. Trago muito do que sei hoje por eles. Devo às experiências dali.

Os atletas te respeitam muito no clube. Isso você aprendeu com eles?Carlos Alberto e Pedro Pires sempre me mostraram esse outro lado, o humano, do respeito e da escolha que deve ser profissional, de dar atenção a todos de forma igual, do veterano ao juvenil. Esse legado, esse aprendizado eu trouxe desses dois profissionais. Trago bastante do Guarani, de vida e profissão.

Fonte: O Povo

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