Em se tratando de Corinthians, é o resultado mais manjado. Com pouquÃssimo poder ofensivo, o Timão empatou em 0 a 0 pela 11 vez na temporada. O Atlético-PR também não pareceu muito interessado em vencer e ficou satisfeito com o empate em Mogi Mirim.
Nem adianta reclamar do gramado do Romildão. Ou que a iluminação era ruim. Talvez devesse ser pior. No breu, ninguém teria visto o festival de passes errados protagonizados pelas duas equipes.
Nos primeiros 45 minutos, o Alvinegro não acertou o gol nenhuma vez. Se, em vez de Weverton, estivesse um cone debaixo das traves do Furacão, o Corinthians não teria marcado do mesmo jeito.
Se serve de consolo (não deveria), os paranaenses não foram muito melhores. O lance de maior perigo foi um toque de cabeça despretensioso de Manoel, que desviou no travessão.
Até na ruindade os times eram iguais. O Atlético tinha Everton esbanjando displicência. Cássio mais assistiu à partida do que qualquer outra coisa. Tite viu à beira do campo, estupefato, o desempenho de Romarinho. Sem moral com a torcida, ele primou pelas decisões erradas. Passou quando tinha de chutar. Chutou quando deveria passar.
Pouco mais/ É justo dizer que o Timão melhorou após o intervalo. Era difÃcil ficar pior. O técnico colocou Rodriguinho como esperança para dar mais velocidade. Não funcionou muito. Em seu segundo jogo pelo time, não podia carregar nos ombros a responsabilidade de tirar os colegas do buraco.
A grande chance caiu justamente nos pés de quem estava sem nenhuma confiança. O bandeirinha ignorou impedimento de Romarinho. Este saiu na cara do gol, mas imaginou ser possÃvel fazer a bola atravessar o corpo do goleiro adversário. Não era. Não tinha como. Só podia ser 0 a 0 mesmo.
Fonte: Diário de São Paulo