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Marcelinho Carioca (esq.) celebra com Kleber um de seus dois gols em 2001

D.A.Jr./Agência Corinthians

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Elenco do Timão busca inspiração lá em 2001

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POR: Lucas Bettine

A campanha corintiana no Paulistão está longe de empolgar. Duas vitórias, dois empates e quatro derrotas rendem ao time a lanterna do Grupo B, com oito pontos -; sete atrás do Ituano, que se classificaria hoje ao lado do líder Botafogo. A sete jogos do fim da primeira fase, o cenário não é dos mais otimistas, mas o Timão, que hoje pega o Oeste, às 22h, em São José do Rio Preto, pode buscar na história um exemplo de superação.

Basta voltar 13 anos no tempo, até o estadual de 2001. A campanha era a mesma: duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. O desânimo era semelhante e as críticas, idem, principalmente depois da penúltima colocação no Brasileiro do ano anterior (nenhum time foi rebaixado em 2000).

Mas o time renasceu. Sabe-se lá de onde tirou forças, mas tirou. Da nona à 15 rodada, foram seis vitórias e uma derrota. A sequência colocou o time na terceira posição geral e carimbou o passaporte à semifinal.

Vitória sobre o Santos, com gol histórico de Ricardinho no fim, e tranquilidade sobre o Botafogo na final: 3 a 0 e 0 a 0. Taça garantida. 'Apesar das desavenças, o grupo tentou se fechar, ver o que estava errado e a arrancada saiu. O Corinthians é assim mesmo, aparece mais forte quando ninguém espera', conta Marcelinho Carioca, titular da equipe na época.

Marco/ As grandes arrancadas normalmente nascem de um jogo marcante. No Paulistão de 2001, esse jogo foi o 5 a 0 sobre o Santos. A primeira da série de seis vitórias consecutivas.

E o duelo de hoje tem tudo para ser esse divisor de águas. O time de Itápolis é lanterna do Grupo D e tem a terceira pior campanha do campeonato. 

É a grande oportunidade do ataque corintiano para mostrar toda a sua força, o time golear o Oeste e deixar o extremo sul da tabela rumo ao norte -; muito mais interessante...

opinião: Marcelinho Carioca - Campeão Paulista em 2001

Arrancada tem de começar já

A nossa fase, em 2001, era realmente muito semelhante à do time atual. O time oscilava demais e estava difícil encontrar uma formação ideal, principalmente depois do fiasco que foi o penúltimo lugar no Brasileirão anterior. Mas, assim como há 13 anos, o elenco atual tem qualidade para sair dessa má fase. O que não pode é demorar para acordar. A retomada tem de acontecer agora, já nessa rodada, para a equipe ainda sonhar com o título estadual.

Ao menos o clássico de domingo, apesar do gol de empate no fim, trouxe uma nova esperança. O time apresentou um futebol melhor, mais organizado e deu pinta de que vai se reerguer. 

Acredito que com o retorno do Renato Augusto e a entrada do Jadson, o Corinthians atual pode ter o mesmo fim que o meu, em 2001, e ficar com a taça na mão.

Renato Augusto não é relacionado para o jogo

O cuidado que o Corinthians está tomando com Renato Augusto é realmente muito acima do comum. Depois de uma pré-temporada mais longa do que a dos demais, para evitar novas lesões, o meia estreou contra o Palmeiras, no domingo. 

Hoje, todo mundo esperava o segundo jogo dele no ano, mas isso não vai acontecer. O meia sequer foi relacionado.

Sim, é isso mesmo, torcedor corintiano. O camisa 8 entrou aos 32 minutos do segundo tempo contra o Palmeiras, mal suou e já está fora de novo, por não apresentar as condições físicas ideais.

'Para este jogo, não vou relacionar. Podemos usá-lo no jogo seguinte (no Pacaembu, contra o Rio Claro, no sábado). Sabemos que não estará 100%, mas essa parte de treinamento dá essa condição que ainda falta. Vamos fazer isso ali na frente para ele ficar realmente pronto', disse o técnico Mano Menezes.

No ano passado, Renato Augusto disputou apenas 31 das 75 partidas do Corinthians -; Pato, com todos os seus problemas, atuou em 57 -; e sofreu com três lesões: coxa direita, joelho direito e rosto.

Fonte: Diário de São Paulo

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