Da Redação
O escultor Gilmar Pinna não mediu suas palavras para criticar os dirigentes do Corinthians, por causa do destino do “Cavaleiro Fiel”.
Os principais alvos de sua ira, em meio a muitos palavrões, foram o vice-presidente do Timão, o economista Luiz Paulo Rosemberg, e o ex-presidente Andrés Sanchez, pré-candidato a deputado federal pelo PT.
Gilmar Pinna não perdoa os dirigentes com quem negociou várias vezes, desde 2012, os detalhes do projeto, até que eles mudaram de ideia – quando a estátua já estava pronta.
Sobrou principalmente para Andrés Sanchez.
“É um homem sem palavra, mau caráter. Veio duas vezes no meu ateliê, deu entrevista para os jornais. Depois, parou de me atender, não retornava minhas chamadas. Não cumpriu a palavra dele”, disse Gilmar, nesta segunda (9), em seu ateliê no Centro de Guarulhos.
Acrescentou: “Eu não cobrei nada. Comprometi-me a fazer a obra para o povo, para o torcedor que iria ao estádio. Era uma doação. A única obrigação deles era colocar a estátua na frente da Arena, era isso que estava no contrato. Eu cumpri a minha parte, eles não”.
Sobre Luiz Rosemberg, falou menos, mas disse que também ele não cumpriu sua palavra.
Procurados pelo DG, nem André Sanchez e nem Rosemberg foram localizados.
Fonte: Diário de Guarulhos