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Petros comemora ao marcar o quarto gol do Timão na vitória desta quinta-feira pelo Paulistão

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

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'Coringa' de Tite, volante analisa momento do Corinthians e cita Iniesta como inspiração

Por Meu Timão

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Nesta temporada, o Corinthians já disputou 17 jogos oficiais. Não por acaso, Petros esteve presente em 11, mesmo não sendo titular. Mais do que isso, o jogador se tornou uma espécie de 'coringa' do técnico Tite, já que pode atuar de volante, meia-atacante e até lateral-esquerdo.

“Eu não tenho zona de conforto. Tenho poder de atuar em diferentes posições e o Tite tem me utilizado assim. Tenho uma noção de marcação boa, consigo desarmar e chegar ao ataque rápido. O mercado exige que o jogador seja dinâmico e entenda o propósito do jogo. É preciso que o atleta entenda o jogo e tenha domínio das funções táticas para fazer outras coisas”, disse o jogador, que explicou o modo como a equipe alvinegra tem atuado em 2015. “Jogamos de maneira agressiva, marcamos bem e estamos sempre próximos. Não temos medo de atacar porque sabemos que a defesa vai estar bem postada, caso a gente erre na frente. A nossa Arena é nossa força e a torcida nossa força motriz. Estamos muito bem”, analisou Petros em entrevista ao Seleção SporTV.

Apesar da boa fase, o volante teve seu nome ventilado em outros clubes da Séria A do futebol brasileiro. Em fevereiro, Fernando Garcia, que agencia o jogador, pediu a saída do atleta. Mário Gobbi, presidente na época, bateu o pé e decidiu pela permanência de Petros no clube do Parque São Jorge. Com muita naturalidade, ele respondeu sobre o possível incômodo em não ser titular com o técnico Tite.

"Fui muito questionado sobre isso nos últimos dias, e vou responder como respondi nas coletivas: eu jogo no Corinthians, um dos maiores clubes do mundo, represento aproximadamente 28 milhões de torcedores, e para mim não é demérito algum estar no banco do Corinthians. É claro que ano passado eu joguei todos os jogos, e nesse ano não comecei como titular, mas não adianta falar, ficar bravo, ficar de biquinho. Você tem que trabalhar para reconquistar o seu espaço, e graças a Deus eu tenho essa virtude e a humildade de saber que preciso trabalhar. Principalmente agora, tenho de trabalhar dobrado, melhorar no que eu já era bom porque só assim vou readquirir a minha posição de titular. A gente fala tanto de titular, mas no Corinthians hoje não temos titular. Eu tenho mais jogos que os titulares no ano, então é uma situação bem delicada", analisou o camisa.

Questionado sobre os jogadores que o inspiram, o meio-campista citou três grandes nomes do futebol do Velho Continente. "Eu gosto muito de assistir futebol europeu. Como jogador, em termos técnicos, eu sou fã do Iniesta. Porque ele consegue sair de situações... Quem costuma assistir os jogos do Barcelona, às vezes ele está marcado por três, quatro jogadores e consegue com coisas simples sair de qualquer situação adversa. No meu padrão de jogo tem dois jogadores que se aproximam, ou que eu me aproximo muito, e gosto muito de ver jogar: Kroos e Schweinsteiger. São jogadores dinâmicos, que buscam a bola o tempo todo, fazem infiltrações, que chegam para finalizar e não se acomodam. Então são três jogadores que me chamam atenção, sempre que posso eu paro realmente para poder aprender um pouco com eles”, finalizou.

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