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No campo, Corinthians venceu Atlético-MG por 1 a 0

Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

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Torcedor do Atlético vai processar Timão e pedir interdição da Arena

Por Meu Timão

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A confusão com os ingressos que deixou milhares de torcedores do Atlético-MG para fora do jogo deste sábado, pode gerar consequências mais duras. Um torcedor atleticano, irritado com o fato, vai entrar na Justiça contra o Corinthians e a CBF, organizadora do Campeonato Brasileiro, além de pedir a interdição da Arena no Ministério Público de São Paulo.

Custódio Pereira Neto, advogado e torcedor do time de Minas Gerais, foi um dos vários que viajou até São Paulo e não conseguiu entrar no estádio para ver o jogo. A diretoria do Corinthians responsabilizou a do Atlético, que, por sua vez, rebateu dizendo que a culpa era do time paulista.

O advogado alega que, segundo o Estatuto do Torcedor a venda de ingressos precisa ser aberta 72 horas antes do evento. O Corinthians só abre no dia da partida e somente nas bilheterias da Arena.

"Foram várias falhas e desrespeitos. O Estatuto do Torcedor, que é uma lei federal, manda que o clube mandante venda os ingressos 72 horas antes, mas isso não aconteceu. Eles alegam, normalmente, que é por uma questão de segurança que não fazem. Mas é uma lei federal e isso tem de ser cumprido", disse Custódio, em entrevista ao portal ESPN.com.

Se o Corinthians não quis separar os 10%, seja porque o Atlético só pediu 170 ingressos, seja por qualquer outro motivo, tudo bem. Ele não tem essa obrigação. Mas, tinha a obrigação de avisar com antecedência como ia funcionar e dar clareza para as coisas", completou.

O torcedor ainda pretende entrar com uma representação no Ministério Público pedindo a interdição da Arena Corinthians até que seja resolvido um problema de logística para visitantes. Custódio alega que correu riscos, já que não tinha como retornar no horário que soube que não teria ingresso ser encontrar torcedores do Timão.

"Além de não ser transparente, de não cumprir o prazo de 72 horas, vem uma parte mais grave. O Corinthians não deu segurança. Eu não podia ir embora antes, porque o metrô estava cheio de corintianos. O espaço para a gente caminhar para shopping estava cheio também. A PM não tinha contingente para nos levar. Ficamos presos"

Além de cobrar na Justiça o ressarcimento de suas passagens áreas, da reserva do hotel e uma indenização por dano moral; e de pedir a representação no MP, o advogado também vai procurar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

"Eu vou abrir um processo contra o Corinthians e a CBF, primeiro. Ao mesmo tempo, vou entrar com uma representação no MP informando esses fatos e pedindo a solicitação de interdição de Itaquera até que ofereça segurança. Eu, como torcedor, não posso pedir isso sozinho, mas o MP pode e deve pedir", explicou.

"E vou buscar o STJD também, para reportar os fatos e pedir punição administrativa no campeonato, como prevê o Código Brasileiro de Justiça Desportiva", completou.

Custódio Pereira Neto já fez um boletim de ocorrência e, até para isso, encontrou dificuldades. Ele foi orientado pela Polícia Militar a não se dirigir a delegacia mais próxima por conta da violência no local. "Eu tentei ir até a delegacia mais perto, que deveria atender ao torcedor, mas não consegui. Os policiais militares me falaram que eu podia ir, mas a chance de eu ser roubado era muito grande", finalizou.

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