As declarações de Marcelo Prado, presidente da Klar, ainda seguem dando uma grande repercussão. Por isso, o presidente Roberto de Andrade fez questão de esclarecer os fatos e criticou duramente a postura de Marcelo.
"Eu vou avisar a todos os torcedores que por mais dois anos, até o final de dezembro de 2017, quem fala pelo Corinthians sou eu. Ninguém está autorizado a falar pelo Corinthians, muito menos um patrocinador. Ele fala pela empresa dele. Eu não quero ser mau educado, mas isso é uma irresponsabilidade o que ele falou, não existe nada disso", declarou o mandatário alvinegro, em entrevista ao programa Jogo Aberto, da Band.
"É uma irresponsabilidade fazer uma brincadeira dessa. Se é que eu posso chamar de brincadeira. Cria expectativa em cima do nome na camisa, o resto é só fantasia", completou.
Roberto ainda fez questão de esclarecer o que a Klar tem ou não direito dentro do clube. O presidente afirmou que Marcelo Prado não sabe absolutamente nada do que acontece dentro da diretoria alvinegra, principalmente envolvendo a venda dos naming rights da Arena Corinthians.
"O contrato de patrocínio que fizemos é para estampar uma parte no uniforme do Corinthians, nada mais que isso. Não tem acesso a contratação de atleta, não tem acesso a naming rights, não existe nada disso. Tudo que ele falou, não sei de onde ele tirou, não sei qual o objetivo, mas garanto que não existe nada disso. Ele é apenas um patrocinador de uma parte do uniforme do Corinthians", esclareceu.
"Ele não sabe nada o que está acontecendo. Nós estamos conversando com algumas empresas sobre o naming righs sim, já faz tempo. É uma negociação um pouco complicada, pelos valores que são envolvidos, pelo tempo, enfim. Mas garanto a vocês que não tem participação nenhuma da empresa deles, zero", completou Roberto de Andrade.
Para finalizar, o presidente ainda foi questionado se, caso a Klar aparecesse com uma oferta por um grande jogador, como foi comentado por Marcelo Prado , o Corinthians aceitaria colocá-lo em seu elenco.
"O Corinthians anda com suas próprias pernas. Não tem mais como você colocar terceiro em negócio de futebol. Isso foi proibido pela Fifa e a gente segue rigorosamente. O que dá para fazer a gente faz, o que não dá, não iremos fazer", finalizou, de maneira direta.