Os números contam apenas parte da história, mas alguns dos reservas do Corinthians podem neles se apoiar na briga por uma vaga entre os titulares. O aproveitamento de atletas que têm ficado no banco é superior ao de parte dos jogadores rotineiramente escalados por Cristóvão Borges – e, anteriormente, por Tite.
A dupla de zaga é um exemplo. Com Yago, o Timão tem aproveitamento menor (57%, contra 80% sem ele), marca menos gols (1,27 gol por jogo, contra 2,35) e toma mais (0,77 por jogo, contra 0,65). Com Balbuena, ótimo pelo alto, só melhora o desempenho ofensivo.
Já os beques reservas apresentam índices bem melhores, ainda que a amostra seja menor. Pedro Henrique foi titular da equipe ao longo de uma boa sequência de vitórias, no início da era Cristóvão, série que deu força a suas estatísticas. Com ele, assim como ocorre com Vilson, a equipe ganha mais pontos, marca mais gols e é menos vazada.
O aproveitamento coletivo também é melhor com o reserva Luciano – que apresenta números individuais muito ruins – do que com o centroavante titular André. No meio-campo, Elias perde para todos os concorrentes – até para Maycon, que já deixou o time, emprestado à Ponte Preta.