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Andrés Sanchez foi um dos principais responsáveis pela construção da Arena Corinthians

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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É sério isso?

Andrés muda discurso sobre naming rights da Arena Corinthians e dispara: 'Quero R$ 1 bilhão'

Por Meu Timão

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Enquanto o Corinthians enfrenta crise dentro e fora de campo, um dos assuntos mais discutidos nos bastidores do Parque São Jorge são as contas obscuras da Arena. Uma das grandes cartadas do clube para pagar o estádio era a venda dos naming rights, programada inicialmente por Andrés Sanchez para meados de 2012. Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Globoesporte.com, o ex-presidente do Timão negou que a expectativa fosse fechar um acordo na casa dos R$ 400 milhões e "chutou o balde" para cima:

"Eu nunca falei isso. Quem falou foi vocês. Eu quero R$ 1 bilhão. Precisa ver quem quer pagar", disparou o cartola.

Ao ser questionado se o valor dos naming rights caíram por conta do atraso, Andrés não apenas negou como também afirmou estar negociando com empresas por montantes que giram na casa dos R$ 400 milhões. Ele, no entanto, já mudou o discurso que outrora era constante em suas entrevistas: não cravou uma data para o acerto e tampouco deu certeza que os NRs de fato sairão do papel um dia.

"Não, as empresas estão negociando e o valor continua igual. O problema não é o valor, o problema são mil fatores que existem no envolvimento disso, dentro do país, pela falta de prática nossa, está demorando para fechar. Mas acredito eu que uma hora fecha", disse.

"O negócio é muito grande, tem mil fatores... Desculpa aqui eu teria muitas, mas a verdade é que está dois anos e meio, três anos atrasado, essa era uma das engenharias financeiras para fechar a conta, fora os CIDs, mas infelizmente está atrasado, vamos esperar mais pra frente", completou.

A verdade é que, pela primeira vez em mais de nove anos, Andrés Sanchez está de fato afastado do futebol do Corinthians. No que diz respeito à Arena, contudo, o ex-presidente segue como homem-forte, sendo consultado por aqueles que atual e oficialmente são os responsáveis por tocar o empreendimento em nome do clube.

"É tocado por mim e pelo presidente. Você vai falar o nome da Arena? Quando vender, você fala o nome? Não é desculpa, mas é um dos motivos (para não conseguir ter fechado ainda). Vamos tocar a vida, um dia vai fechar. Culturalmente, o Brasil não tem essa experiência, mas o dia a dia, como tudo no país está mudando, isso também vai mudar uma hora. Na Europa, nos Estados Unidos, vender o nome de uma Arena é normal, aqui no Brasil ainda estamos engatinhando, mas uma hora pega", finalizou, cobrando da mídia respeito por uma eventual troca de nome do estádio por conta dos naming rights.

Veja mais em: Naming Rights.

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