Walmir Cruz está de volta ao Corinthians. Preparador do Timão em 2009, quando trabalhou ao lado de Mano Menezes, o profissional foi anunciado pelo clube paulista nesta sexta-feira como um dos membros da comissão técnica de Fábio Carille – o auxiliar Leandro da Silva também chega ao Parque São Jorge. Aos 54 anos, o especialista em preparação física recorda o período em que comandou ninguém menos que Ronaldo Fenômeno no CT Joaquim Grava.
“Minha última passagem foi boa, fomos campeões paulistas e da Copa do Brasil, na época do Ronaldo, que demonstrou a superação. Naquela época, era fácil trabalhar com esses jogadores consagrados, eles sempre cumpriam o planejamento”, disse Walmir em entrevista à Rádio Globo.
Carille entrou em contato com o ex-companheiro após ser oficializado no comando técnico do Corinthians. Nesta sexta, o preparador se reuniu com o gerente de futebol Alessandro Nunes e aceitou o convite de retornar ao clube. E a diretoria já lhe passou detalhes do planejamento para 2017, por exemplo, a manutenção de grande parte do elenco.
“O grupo do Corinthians vai permanecer entre 70 a 80% dos atletas, vamos tirar informações com fisiologistas, fora aqueles que vão chegar, procuraremos individualizar ao máximo, teremos pouco tempo, a reapresentação será dia 11 e teremos a viagem dia 15 para a Flórida”, explicou Cruz. “Uma coisa que a gente utiliza muito hoje é um trabalho integrado. Conseguimos fazer no treino o que acontece no jogo, a compactação, as linhas, a maneira de marcar, então a gente desenvolve qualidades para os atletas por posição”.
O novo preparador físico do Timão planeja implementar um método de trabalho semelhante àquele que durou até o início de 2010 – após a eliminação da equipe paulista na Copa Libertadores da América, para o Flamengo, o profissional de Mano acabou dispensado.
“Fábio é um profissional capacitado, que estuda bastante, muito interessado e inteligente, tem um comando muito bom. São ingredientes excelentes. Tem a falta de experiência de um treinador jovem, mas hoje os três grandes de São Paulo estão com técnicos mais jovens. Necessitamos que dirigentes e torcida deem tempo para eles desenvolverem suas qualidades”, finalizou.