Léo Jabá ganhou fama nas categorias de base do Corinthians ao conquistar o Mundial Sub-17 diante do poderoso Barcelona, em 2015, na Espanha. Desde então, passou a ser tratado como promessa do clube e, no início desta temporada, se tornou jogador profissional do Timão de vez. Mas o começo do atacante na equipe adulta tem sido aquém.
Em entrevista na zona mista da Arena Corinthians após o empate por 1 a 1 com o Red Bull Brasil , na noite da última quinta-feira, pelo Paulistão, Jabá admitiu que necessita melhorar. Mais do que isso, o jovem de 18 anos entende que pode ajudar o Corinthians de maneira mais eficiente.
“Tenho muito que melhorar ainda, me soltar, isso é aos poucos, com sequência de jogos e ritmo você começa a fazer seu melhor futebol. Tenho muito a mostrar. Tenho a confiança de todos, dos atletas, da comissão e da diretoria, é ter paciência que vai ao natural. Estou acostumado com a pressão desde a base. Não fico triste, não ligo. Fico feliz. Se me cobram, é porque acreditam em mim. Quando não der na técnica, vou na raça”, disse Léo.
Antes de vestir a camisa corinthiana, Leonardo Rodrigues Lima, nome de batismo, jogou em divisões menores do São Paulo, rival da equipe no domingo, no estádio do Morumbi, pela 11ª rodada do torneio estadual. O reencontro com o ex-clube está nos planos do atacante, que pretende, enfim, marcar o primeiro gol pelo time.
“Quem sabe esse gol não sai no domingo, contra o ex-clube?”, projetou. Entretanto, é provável que outra prata da casa ganha chance na vaga de Jabá no Majestoso.
E AÍ, CARILLE?
Carille, sobre o começo de Léo Jabá no profissional: “Esse processo é natural de jogador para jogador, Jabá é muito jovem, fiz questão de abrir espaço para ele no início do ano. Fez três bons jogos, contra Palmeiras, Mirassol e Santos. Nos últimos teve dificuldades, mas é normal oscilar, Pedrinho pode passar por isso também. Pedem para lançar, mas às vezes o resultado não é imediato”.