Parte da torcida da Universidad de Chile, na noite desta quarta-feira, na Arena Corinthians, deu um claro exemplo de como não se comportar em um estádio de futebol . Com saldo de 26 presos, os chilenos agrediram uma funcionária que trabalhava no setor de visitantes, destruíram centenas de assentos e danificaram um banheiro e uma cabine de bilheteria.
Ao término da partida entre Corinthians e Universidad de Chile, funcionários do clube alvinegro e do estádio iniciaram a análise dos danos provocados pelos chilenos. A intenção do Timão é entrar em contato com a diretoria do clube adversário nos próximos dias e pedir ressarcimento. Caso não haja acordo, a Conmebol deverá ser solicitada.
Em entrevista concedida após a partida e conforme reproduzido pelo portal Lance!, o primeiro tenente Depieri, comandante da operação policial responsável por reprimir os torcedores brigões da Universidad de Chile, informou que 26 chilenos foram presos e levados ao 24º Departamento de Polícia, localizado na Zona Leste de São Paulo. Quatro torcedores que se machucaram nos confrontos foram levados a um hospital da região.
"Quando o jogo começou, uma torcida organizada do Chile iniciou depredação do estádio e queima de fogos. Eles foram identificados por imagem na sequência. Porém, por uma questão de segurança, não era oportuno realizar detenção na arquibancada para evitar um episódio de violência. No intervalo, quando eles foram ao banheiro, um efetivo policial efetuou a detenção de parte destes torcedores, membros da liderança desta torcida. No momento da detenção, contudo, um grande número de torcedores tentou arrebatar esses detidos, partindo para cima do policiamento tentando arrancá-los da prisão. Foi quando iniciou-se um novo confronto, quando foram presos 21 pessoas".