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Juca kfouri, PVC, Celso Unzelte e Zé Elias participaram de lançamento de livro sobre Dérbi em São Paulo

Assessoria do Museu do Futebol

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Rivalidade saudável

Evento no Pacaembu reúne corinthianos e palmeirenses para celebrar 100 anos do Dérbi

Por Danilo Augusto e Vinícius Souza

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Rivais sim, inimigos nunca. Torcedores de Corinthians e Palmeiras se reuniram na tarde deste sábado, no Pacaembu, para celebrar uma importante data: o centésimo aniversário do confronto nomeado Dérbi , ou Derby, tido como um dos maiores clássicos do futebol mundial. Cerca de 200 pessoas compareceram ao Auditório do Museu do Futebol, localizado dentro do estádio, para ouvir personagens importantes de duelos entre as equipes, como o ex-volante do Timão Zé Elias, hoje comentarista esportivo.

Bem-humorado, o ex-jogador se lembrou de quando sua mãe cortou relações com a irmã em razão de um clássico entre Corinthians e Palmeiras. Zé contou que nem mesmo o fato de estar em campo com a camisa alvinegra convenceu sua tia de torcer pelo Timão no embate.

“Minha família toda tem descendência italiana. No primeiro Dérbi, minha mãe ligou para a minha tia e perguntou para que time ela iria torcer. Ela disse que iria torcer para o sobrinho jogar bem, mas pro Palmeiras ganhar. Minha mãe desligou o telefone na cara dela e elas ficaram um ano sem se falar”, disse, aos risos, Zé Elias.

Evento reuniu centenas de torcedores no Pacaembu neste sábado

Danilo Augusto/Meu Timão

O evento teve como foco principal o lançamento do livro “Derby 100 anos - Corinthians x Palmeiras” , escrito pelos jornalistas Celso Unzelte, colunista do Meu Timão, e Paulo Vinicius Coelho, o PVC. Além deles, Juca Kfouri, jornalista e torcedor declarado corinthiano, prestigiou a cerimônia e comemorou a rivalidade entre os times da capital paulista.

“A primeira lembrança que eu tenho clara da minha vida foi do Dérbi do quarto centenário, em 1955. Meu pai nos levou num parque para comemorar o título”, recordou Kfouri. “Existe aqui uma enorme amizade, de forma nenhuma inimizade. Digo que seria pobre do Corinthians se não fosse o Palmeiras e pobre do Palmeiras se não fosse o Corinthians”, prosseguiu o jornalista.

“Aquele período entre 99 e 2000, ali a coisa pegou de um jeito... Libertadores, Paulista, embaixadas do Edilson”, relatou Unzelte, que não teve dúvidas ao eleger o arquirrival do Corinthians: “E meu negócio (grande rival) é com o Palmeiras. Os são-paulinos me perguntam se vou torcer contra eles, eu nem sei contra quem eles jogam...”, brincou.

Segundo o aplicativo Almanaque do Timão, Corinthians e Palmeiras se enfrentaram 352 vezes ao longo da história. A equipe do Parque São Jorge ostenta 121 vitórias, enquanto o rival da Barra Funda, 125. 106 partidas terminaram empatadas.

Dezenas de torcedores ficaram fora do evento em razão da capacidade máxima do local

Danilo Augusto/Meu Timão

PVC 'anti' no Japão?

Durante o bate-papo no Auditório do Museu do Futebol, PVC negou que tenha torcido para que o Corinthians perdesse o Mundial de Clubes da Fifa de 2012, no Japão. “Uma das grandes injustiças da minha vida foi quando disseram que torci contra o Corinthians no Mundial de Clubes no Japão. Eu torci muito pro Corinthians”, lamentou Coelho.

Celso, então, confirmou a versão dada pelo amigo. “Eu estou de prova porque o vi aplaudir (o Corinthians) de pé com os olhos cheios de lágrimas”, reiterou Unzelte, antes de PVC revelar uma ‘cornetada’ que levou de um torcedor alvinegro após a conquista do bicampeonato mundial. “Aí veio um corinthiano no corredor, me viu e falou 'chupa PVC, segunda divisão'”, concluiu, rindo da lembrança.

Livro sobre Dérbi possui duas capas

Danilo Augusto/Meu Timão

Veja mais em: Derbi e História do Corinthians.

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