Um dos jogadores mais menosprezados pelo Corinthians na atual temporada era tratado "como rei" na Índia há dois anos. A revelação foi feita pelo próprio Stiven Mendoza, atualmente emprestado pelo Timão ao Bahia até o fim do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista publicada nesta sexta-feira no portal da ESPN, Mendoza fez questão de não esconder detalhes da vida de luxo que levava durante o empréstimo do Corinthians ao Chennaiyin, da Índia, em 2015. Na ocasião, foi campeão nacional pelo clube asiático.
"Fizemos uma grande campanha e fomos campeões. Nessa época, me colocaram para morar em um hotel que não era cinco estrelas... Acho que na verdade tinha umas 10 estrelas (risos) Era muito bom", brincou o atacante colombiano.
"Como a liga local dura poucos meses, eles te dão todo o suporte para você se sentir bem. Nesse meu hotel tinha de tudo: seis restaurantes, shopping de luxo, comida o tempo todo... Você se sentia sempre à vontade, parecia que estava em casa. Tinha serviço de quarto que resolvia tudo, trocavam a roupa de cama umas quatro vezes por dia (risos)", completou.
Mendoza foi contratado pelo Corinthians no início de 2015. Na ocasião, assinou contrato de quatro temporadas de duração. Com vínculo até dezembro de 2018, ele segue sem perspectivas de ser efetivamente aproveitado no Timão. Acumula empréstimos ao futebol indiano, estadunidense e, agora, baiano.
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"E a comida era muito boa, mas tinha que ficar esperto, porque eles comem muita coisa apimentada. A gente pedia para trazerem coisas menos picantes, porque os sul-americanos não estão acostumados com essa pimenta toda. Só os mexicanos, mesmo (risos)", contou.
Especificamente na Índia, Mendoza teve de arranjar um jeito de driblar não apenas os adversários dentro de campo, mas também o trânsito "maluco" do país. Após contar detalhes relacionados aos carrões e motoristas que tinha à disposição, o colombiano amenizou as críticas ao transporte local.
"Toda hora que a gente queria sair para dar um passeio tinha um carrão de luxo à disposição. Se cada um fosse sair para um lado, eles arrumavam um carrão para cada um com motorista particular. Isso era bom, porque o trânsito lá é muito diferente. Mas não é o caos que todo mundo acha. A gente vê pela TV e parece que nem dá para andar, mas no fim é mais tranquilo do que parece", falou.
"Sempre que falam de lá dá a impressão que é uma bagunça, mas é um país muito bom, cheio de pessoas amáveis e muito tranquilas", finalizou.