A bola ainda nem rolou e a partida entre Corinthians e Deportivo Lara, da Venezuela, já tem significado especial para ao menos um jogador do elenco alvinegro. O meia Rodriguinho, confirmado por Fábio Carille entre os titulares salvo algum problema de última hora, completa 150 partidas com a camisa do Timão na noite desta quarta-feira, na Arena, em Itaquera.
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Contratado em 2013, Rodriguinho foi emprestado a Grêmio e Al-Sharjah em 2014 e no primeiro semestre de 2015 antes de se firmar no elenco alvinegro e, a partir do hexacampeonato brasileiro, deslanchar como peça fundamental do Corinthians. No Timão, já conquistou dois Brasileirões, um Paulistão e anotou ainda 48 tentos (média de um gol a cada três jogos).
Em entrevista concedida à Corinthians TV e reproduzida no site oficial do clube nesta quarta-feira, Rodriguinho listou alguns dos mais marcantes gols já anotados na equipe alvinegra.
"Gols tenho alguns que eu lembro bem, contra a Ponte Preta foi uma reviravolta grande. Comecei a ter oportunidades ali. Esse contra o Palmeiras também, pela repercussão que teve. Contra Atlético-MG e São Paulo são gols que ficarão na história", disse, se referindo a:
- o empate de 2 a 2 entre Corinthians e Ponte Preta no Brasileirão de 2015;
- a vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o Palmeiras no Paulistão de 2018;
- a vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o São Paulo no Paulistão de 2017;
- a vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o Atlético-MG no Brasileirão de 2017.
Rodriguinho, ao completar os 150 jogos pelo Corinthians, se aproxima do número de partidas disputadas por alguns atletas do atual elenco: Ralf, Danilo, Cássio, Fagner, Romero, Jadson e Emerson. No bate-papo, o camisa 26 falou sobre a história que vem escrevendo no clube:
"Difícil buscar palavras, mas dentro do futebol, o Corinthians significa tudo para mim. Maior torcida, maior amor… Em qualquer canto do Brasil sabem quem você é, parabenizam, cobram, em qualquer lugar alguém lembra de um título. Joguei com o Anderson, zagueiro, que jogou aqui, e uma vez deram parabéns para ele por um título que ele ganhou há muito tempo atrás", recordou. "Isso me marcou, senti aquela inveja boa de poder um dia viver isso. Graças a Deus, aconteceu."