O futebol nacional segue com futuro indefinido por conta da pandemia do novo coronavírus. Com jogos do Paulistão a disputar e Brasileirão ainda para começar, o Corinthians aguarda definição das entidades para planejar a temporada.
Apesar das inúmeras medidas estudadas, o presidente Andrés Sanchez acha difícil que os jogos com torcida voltem a acontecer em 2020, podendo ficar o resto do ano sem receber a receita de bilheteria da Arena.
"O Corinthians não depende dessa receita. O que depende dessa receita é pra pagar a Arena, é realmente um dinheiro que vá fazer falta, mas acho que antes do final do ano ninguém volte com portões abertos não", projetou, em entrevista à Band.
"O que se ouve, o que se fala, é que em julho volta com portões fechados. Mas é chute, ninguém sabe. Pode ser que julho São Paulo esteja bem, mas o Rio não, então depende muito. A ideia de centralizar foi falado no Paulista, mas não teve muita aceitação não", completou.
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Inicialmente, o elenco do Timão está de férias até o fim de abril e, conforme disse o zagueiro Pedro Henrique, se reapresenta no CT Joaquim Grava no primeiro dia de maio . Para o presidente, porém, a chance de volta aos treinos em breve é pequena. Com isso, o Paulistão pode acabar perdendo espaço no calendário.
"Eu também quero voltar a treinar, a jogar, mas futebol é conjunto. Não dá pra ficar separando, tem que jogar todo mundo junto. Acho que antes de junho não voltaremos aos treinamentos não", afirmou.
"Entendo que temos que entregar tudo o que nos comprometemos, mas por falta de data, pode ser que o Paulista fique em segundo plano futuramente. Mas a prioridade é entregar todos os campeonatos", concluiu.
Se for mesmo apenas para depois de junho, seria a segunda vez que a volta aos trabalhos é adiada desde o início da pandemia. Inicialmente, vale lembrar, o recesso dos atletas ia até o dia 20 de abril, mas acabou sendo prolongado por dez dias, já que São Paulo segue em quarentena - prorrogada recentemente até o dia 10 de maio pelo governador do estado .
Nos últimos dias, a CBF discutiu algumas possibilidades para retomar as competições pelo país, como treinos separados em pequenos grupos e medidas de prevenção e higiene.