Com a paralisação de todas modalidades pelo surto do novo coronavírus, a torcida do Corinthians recorda feitos memoráveis do clube e também aprende mais sobre os ídolos alvinegros. Nesta quarta-feira, Rogério de Almeida, o Rogerinho, detalhou sua carreira no futebol para amputados.
"Comecei a jogar futebol na rua, em clubes, com sete anos de idade, mas não sabia nada sobre a modalidade. Antigamente tinha muito preconceito, mas hoje a sociedade está mais aberta a lidar com a questão da deficiência física. Quando fiz 18 anos, descobri o futebol para amputados, que tinha uma seleção brasileira e que poderia disputar campeonatos. Comecei ali minha trajetória no futebol", relembrou em entrevista ao portal Futebol Interior.
Considerado o maior artilheiro da história da modalidade, o atacante possuiu 546 gols. Questionado sobre o feito alcançado por Pelé, Rogerinho confessou que não pretende chegar na marca de mil tentos marcados em jogos oficiais, mas estabeleceu uma meta para a atual temporada.
"Não tenho a meta de chegar aos mil gols. Busco sempre marcar gols. Pretendo jogar por mais alguns anos, então quem sabe eu possa chegar (aos mil gols). A meta nesse ano é chegar nos 600 gols", resumiu.
Destaque do Corinthians e também da Seleção Brasileira, ele não demorou para ser comparado ao ídolo Ronaldo Fenômeno. Pela artilharia e também pelo sucesso no futebol de amputados, Rogerinho recebeu o apelido "R9".
"Eu jogava com a 10 e quando fui para a seleção brasileira, recebi a camisa 8. Um colega veio perguntar se podia trocar de camisa com ele, que era a 9. Fiquei com a 9 e logo no primeiro campeonato, em 2009, fui artilheiro da Copa América e campeão com a seleção brasileira. Depois disso surgiu a comparação com o Ronaldo Fenômeno, que é um cara que sempre me espelhei, Acabou ficando R9 e tenho até tatuagem", encerrou.