Mesmo com a paralisação das atividades, o noticiário do Corinthians está a todo vapor: maior déficit da história, salários reduzidos e processos judiciais são algumas das notícias que fazem parte da quarentena do clube. Do lado positivo, a contratação de Jô.
Para o volante Camacho, porém, as notícias não atrapalham o dia a dia do elenco alvinegro. E nem a chegada de um grande reforço em meio a atrasos de salários e problemas financeiros.
"Cara, acho que não. O CT do Corinthians é bem blindado, assim, ainda mais esse ano que está entrando pouquíssimas pessoas. Antes da parada, disso tudo, não teve muitas notícias assim, que está tendo agora. Acho que não atrapalhou nada, a gente sabe que tem que focar no nosso, que tem que melhorar bastante, acho que esse momento não vai atrapalhar, não", afirmou Camacho, em entrevista coletiva virtual da Corinthians TV.
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Com dois meses de salários atrasados, além de uma redução de 25%, o atletas viram o Corinthians anunciar a contratação do atacante Jô, que chega para ter um dos maiores ganhos do elenco. O reforço, segundo Camacho, foi visto com bons olhos pela equipe.
"Acho que uma coisa leva a outra. Com jogadores, o Corinthians se reforçando automaticamente vai estar brigando por títulos, por coisas grandes e as coisas vão começar a andar. A gente sabe que futebol, com as coisas funcionando dentro de campo, fora dele também as coisas melhoram. Acho que a esperança é essa. O time tem que se reforçar, todo time tem que se reforçar. E quando começar os jogos de novo o Corinthians vai voltar ao normal", pontou o jogador.
Além disso, Camacho ainda comentou a possibilidade dos atletas seguirem sem receber os salários integrais mesmo após o retorno dos campeonatos, já que, sem as receitas restabelecidas, a condição financeira do clube seguiria desfavorável.
"Não dá para falar por 30 envolvidos, é o elenco inteiro. A gente tem que entrar num consenso, conversar sobre isso. O Corinthians não falou nada sobre isso ainda. Acho que, quando normalizar tudo, quando voltar os jogos, acho que vai normalizar o salário também. A gente ainda não teve essa conversa. Acho que quando voltar aos treinos, vamos poder ver o que vai ser melhor para os dois lados", completou o atleta.