Roger, Jonathas e mais: Corinthians não encontrou unanimidade para o ataque desde a saída de Jô
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Por Andrew Sousa
Confirmado oficialmente como reforço na manhã desta quarta-feira, Jô traz boas lembranças para a Fiel. Decisivo, o centroavante foi o grande nome da equipe alvinegra campeão do Brasileirão de 2017, torneio em que ele se sagrou artilheiro, com 18 gols. Depois do bom desempenho, porém, ele rumou ao Japão e deixou o ataque do Corinthians à deriva.
Entre 2018 e 2020, o Timão fez diversas apostas para o setor e, apesar de alguns bons momentos de suas opções, não emplacou nenhuma unanimidade. Ao todo, sete nomes foram efetivamente testados, além de outros testes circunstanciais. E o Meu Timão relembra caso a caso abaixo.
Os centroavantes do Corinthians desde a saída de Jô
Kazim
Sem uma contratação de peso para a função, Kazim começou o ano de 2018 como favorito ao posto deixado por Jô. Reserva na temporada anterior, o Gringo da Fiel não correspondeu e rapidamente perdeu espaço. Foram cinco oportunidades como titular no comando de ataque alvinegro e apenas um gol marcado.
Júnior Dutra
Contratado inicialmente para atuar pelos lados de campo, onde teve bom desempenho com a camisa do Avaí, Júnior Dutra se transformou em esperança para a função em que Kazim não se firmou. A exemplo do estrangeiro, porém, o atleta não convenceu. Ao todo, foram 24 partidas, sendo oito como titular, e apenas três gols - dois em goleada contra o Deportivo Lara.
Roger
Sem sucesso com as duas opções citadas acima, Carille achou seu time sem centroavante e ergueu mais um troféu do Paulistão. Em maio, porém, resolveu contratar Roger como opção para a posição deixada por Jô e, novamente, o Corinthians seguiu com problemas no setor.
Em seu primeiro ano de Timão, o experiente atacante jogou 25 vezes e só marcou cinco gols. Depois, acabou deixando o clube no início de 2019, com uma atuação apenas, em amistoso de pré-temporada.
Jonathas
Mesmo com Roger, o Corinthians foi na Europa buscar um desejo antigo para preencher a lacuna no comando de seu ataque. Cercado de expectativa, porém, Jonathas passou longe de agradar. Foram nove partidas, incluindo a final da Copa do Brasil, e apenas um gol marcado - contra o rival São Paulo, aos trancos e barrancos.
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Gustagol
Depois de passagem apagada pelo Timão, Gustavo aproveitou seu empréstimo no Fortaleza para convencer o clube a lhe dar mais uma chance. Com moral, o centroavante voltou bem e, com começo de temporada avassalador, foi essencial no tricampeonato paulista.
Apesar do bom início, Gustavo caiu muito após lesão e foi perdendo espaço até deixar o CT Joaquim Grava neste ano, para se juntar ao Internacional. Ao todo, foram 60 jogos no período, com 15 gols marcados - recentemente, cabe destacar, ele despertou interesse do futebol da Coreia do Sul.
Vagner Love
Antes de repatriar Jô pelo bom desempenho em uma conquista nacional, o Corinthians fez caminho parecido com Love. Nome importante em 2015, o centroavante voltou no início de 2019 como possível solução para o ataque.
Apesar da expectativa, Love alternou em bons e maus momentos, jogou em outras funções e acabou sendo liberado há poucos dias, durante a quarentena. Neste período, foram 71 partidas e 13 gols marcados - um deles na final do Paulistão, conquistado pelo Timão.
Mauro Boselli
Agora companheiro de Jô, Mauro Boselli foi quem mais animou a torcida para herdar a posição do ex-camisa 7 com competência. Apesar das boas mostras e do apoio da Fiel, porém, o argentino ficou no banco em boa parte da última temporada, sobretudo com Fábio Carille.
Em 2020, o centroavante se tornou titular absoluto com Tiago Nunes e melhorou seus números, que agora totalizam: 61 aparições e 17 tentos - seis deles nesse ano, em que ele ocupa o topo da artilharia alvinegra.