As eleições para presidência e Conselho Deliberativo do Corinthians, a princípio marcadas para o dia 28 de novembro, podem ser modificadas por causa da decisão do Congresso Nacional de adiar a eleição para prefeitos de todo o Brasil, divulgada na quinta-feira. Os pleitos, que estavam marcados para outubro, foram adiados para novembro.
Com isso, as eleições para prefeito de São Paulo e Câmara dos Vereadores do munícipio foram agendadas para o dia 15 de novembro. Caso haja um segundo turno, a data escolhida foi o domingo, 29 do mesmo mês, no mesmo final de semana reservada para as eleições corinthianas.
Pessoas ligadas a duas chapas na disputa recoheceram que, para evitar um conflito de datas e o clima de tensão que pode ocorrer nos dias de eleição tanto no clube quanto municipal, é possível que o pleito corinthiano seja adiantado para o dia 7, antes do primeiro turno municipal, ou para o dia 21, entre primeiro e segundo turno.
A troca, porém, não é obrigatória. Não há um dispositivo na lei que impeça a realização de eleições de sociedades civis no mesmo final de semana das eleições municipais. Uma mudança seria essencialmente para distanciar um pouco mais esses dois momentos.
Contatado pela reportagem, o presidente da Comissão Eleitoral do clube, Romeu Tuma Júnior, afirmou que não foi discutida essa remarcação. "É algo que resolvemos na própria comissão. Mas a data de 28 de novembro está mantida até segunda ordem", assegurou.
O fato de não haver certeza sobre a necessidade de segundo turno é um dos pontos sustentados por Tuma. "É difícil, mas não há garantia que vai ter eleição para prefeito no dia 29", relembrou.
Nomes conhecidos no clube, como André Negão, apoiador de Andrés Sanchez, e Goulart, presidente do Conselho Deliberativo, são prováveis candidatos a vereador, Entre os postulantes a presidente do clube, estão confirmados Augusto Melo, Paulo Garcia e Mário Gobbi.