O técnico Tiago Nunes já fez o diagnóstico do que é necessário para o Corinthians evoluir na atual temporada: um jogador de velocidade para atuar ao lado do centroavante Jô. Ao menos foi isso que ele relatou após o empate sem gols com o Grêmio, em Porto Alegre, na noite do sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro
"Precisa encaixar um atacante de mais velocidade, que chegue mais perto do Jô também. Mas é um processo de evolução natural como equipe, de construção de um time que não tinha essa característica de jogo", analisou Nunes.
Desde que foi contratado, ele já deu chances a diversas opções de velocidade para tentar melhorar a rapidez da equipe na tomada de decisão. No começo do ano, Janderson foi o titular e Madson, posteriormente emprestado para o Fortaleza, entrou diversas vezes durante as partidas da equipe.
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Everaldo, que também foi titular na primeira parte da temporada, chegou a ser a opção na retomada dos jogos pós-quarentena. Depois de se machucar contra o Oeste, porém, perdeu espaço para Mateus Vital. Léo Natel, que entrou duas vezes já, também pode ser essa opção.
Yony González, que também pode ser considerado uma opção de velocidade, jogou apenas quatro vezes e foi devolvido ao Benfica. Atualmente, o nome mais novo para as pontas é o de Gustavo Mosquito, que estava emprestado ao Paraná, foi chamado de volta e já ficou no banco de reservas contra o Grêmio.
"Ai a gente vai ter que uma reflexão do que é ser ofensivo. O que é ser ofensivo? Se eu pegar só a posse de bola, foi praticamente igual a do Grêmio, 50 a 50. O que nos faltou foi uma melhora na parte ofensiva, na chegada da última parte do campo, os laterais chegaram mais", concluiu Nunes.