Constantemente citado no noticiário do Corinthians assim que Tiago Nunes chegou ao clube, Marcelo Cirino esteve muito perto de jogar na equipe alvinegra bem antes de o treinador desembarcar no CT Joaquim Grava.
“Na parada da Copa de 2014 estava acertado com o Corinthians. Meu empresário foi na minha casa em Curitiba e disse que precisava conversar comigo em um sábado de manhã. Minha mãe estava fazendo café e até perguntei se tinha acontecido alguma coisa porque aquilo não era normal (risos)", disse, ao ESPN.com.br.
"Ele me disse que eu iria para o Corinthians e tomei um susto! Ele iria durante a semana para São Paulo só para acertar tudo. O Edu Gaspar já tinha me ligado para tentar me convencer a ir para o Corinthians. Fiquei muito feliz, mas foi passando o tempo e as coisas não aconteceram. Tinha feito cinco jogos e se fizesse mais dois não poderia sair. Não entendi nada, porque, segundo o meu empresário, já estava tudo certo. As coisas não batiam o martelo. Eu continuei treinando normalmente e o professor Doriva falou que precisava me levar para os jogos, porque não tinha muitas opções. Fiz um jogo contra o Flamengo, em Volta Redonda. O outro seria contra o Criciúma, em Curitiba, eu joguei e melou a negociação", lamentou.
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Hoje mais experiente e com passagem apagada pelo Flamengo, Cirino admite ainda não entender os motivos por trás do fracasso na negociação que quase o fez vestir a camisa do Corinthians.
"Muita gente falou em valores, não se acertaram. Mas eu realmente não entendo por que se meu empresário foi para São Paulo para definir o tempo de contrato e salário, mas de última hora as coisas não aconteceram. Até hoje não sei te dizer por que a negociação não aconteceu", finalizou.
Em fim de contrato com o Athletico em dezembro do ano passado, Cirino chegou a negociar com o Timão, mas acabou preferindo o Chongqing Lifan, da China.