Neste domingo, o Corinthians Futsal e o Magnus Sorocaba brigam pela vaga na Copa Libertadores da América de 2021. As equipes se enfrentam a partir das 14h (de Brasília) no Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques, no Parque São Jorge. Mas por que o Timão tem de passar por mais esse desafio para jogar o torneio continental? O Meu Timão explica para você.
O time alvinegro sagrou-se campeão da Supercopa do Brasil de Futsal em 2020 e, em um cenário normal, teria assegurado sua vaga no torneio continental com esse triunfo. A Supercopa foi feita justamente para definir um representante brasileiro na Libertadores, aliás. Mas aí entra a pandemia da Covid-19.
Ela reúne o campeão da Copa do Brasil de Futsal, competição que reúne os campeões de todos os campeonatos estaduais do país, a Taça Brasil, que coloca em disputa os campeões estaduais de uma "elite" do futsal, principalmente os estados do Sul e Sudeste, e da Liga Nacional, o principal torneio da modalidade. Após ganhar o título em um ano, o clube joga a Supercopa no ano seguinte
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Por causa das questões sanitárias e da dificuldade de reunir os representantes em um país específico, porém, a Conmebol cancelou a Libertadores de 2020. Dessa forma, o torneio só será realizado em 2021, entre os dias 1º e 8 de maio, em Montevidéu, capital do Uruguai.
O problema é que, para essa disputa, o Brasil já teria novos campeões de todos os torneios em questão, o que causou um impasse. Caso o Corinthians levasse a vaga, o Magnus, campeão da Supercopa há duas semanas, teria de ser agraciado com a vaga na Libertadores de 2022, criando um desequilíbrio eterno a partir daí.
Por outro lado, caso fosse ignorada a Supercopa de 2020, o Timão, que se dedicou a atuar no torneio mesmo com dificuldades logísticas e um calendário todo bagunçado, ficaria sem o maior prêmio da conquista. A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), então, definiu que os dois campeões da Supercopa se enfrentariam para definir a vaga na Libertadores de 2021.