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Fisioterapeuta Julio Suman com Elias durante treino do Corinthians na temporada 2009

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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Corinthians e ex-fisioterapeuta fazem acordo na Justiça após cinco anos; saiba valor e detalhes

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O Corinthians e o ex-fisioterapeuta Julio Suman chegaram a um acordo após cinco anos de imbróglio na Justiça do Trabalho. A reportagem do Meu Timão teve acesso ao documento homologado pelo juiz Jean Marcel Mariano de Oliveira, da 45ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Pelo acordo, o clube se comprometeu a pagar R$ 1,6 milhão ao ex-funcionário em 13 parcelas, sendo uma R$ 250 mil, três de R$ 150 mil e outras nove vezes de R$ 100 mil. A primeira já teria de ser quitada no último dia 15 de maio e a última no dia 15 de maio de 2022.

Cada parcela que não for honrada pelo Corinthians terá uma incidência de multa de 20% sobre o valor da parcela. Na hipótese de inadimplência de três parcelas seguidas, haverá o vencimento total das parcelas abertas com multa de 30% sobre o valor devido. Essas cláusulas punitivas são normais no Judiciário.

Entenda o caso

Suman trabalhou no clube entre março de 2008 e dezembro de 2009. O fisioterapeuta pediu ressarcimento por uma série de direitos trabalhistas não respeitados, já que foi contratado como pessoa jurídica enquanto os outros dois fisioterapeutas do clube, que exerciam a mesma função, recebiam pela CLT.

O fisioterapeuta perdeu na primeira instância a parte que citava o vínculo empregatício em 2014, mas recorreu e ganhou a causa no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Com isso, o processo voltou para o juiz de primeira instância e, lá, Suman teve ganho de causa para todas as verbas trabalhistas não pagas neste período.

Foi a vez, então, de o Corinthians recorrer à causa, em 2017, mas o TRT manteve a decisão favorável a Suman. O clube, então, levou o tema ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), mas também sem sucesso. Paralelamente a isso, o perito judicial calculou o valor milionário de indenização, corrigido pela inflação, que já ultrapassa a casa dos R$ 2 milhões. O acordo, para o clube, fez o valor diminuir para R$ 1,6 milhão.

Em tempo: a causa foi revelada pelo Meu Timão em junho de 2020. A ausência desse débito no balanço financeiro de 2019, assim como uma dívida com o clube paranaense J. Malucelli, causou até reprovação das contas no Conselho de Orientação e Conselho Fiscal do clube. O financeiro do Corinthians, inclusive, refez o balanço por causa das duas pendências. O déficit de R$ 177 milhões na temporada 2019, então, passou a ser de R$ 195 milhões.

Veja mais em: Processos do Corinthians, Diretoria do Corinthians e Duílio Monteiro Alves.

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