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João Victor é um dos legados deixados por Mancini no Corinthians

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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Legado

O que o sucessor de Mancini vai encontrar no Corinthians que o ex-técnico construiu

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O Corinthians iniciou neste final de semana a busca pela terceira opção de técnico para o restante da sua temporada após as recusas de Renato Gaúcho e Diego Aguirre, essa última surpreendente para a diretoria. O novo nome, que ainda não foi definido em consenso, chega para pegar um time razoavelmente diferente daquele herdado por Vagner Mancini.

Ainda que tenha saído do clube com apresentações ruins e um péssimo histórico em termos de goleadas sofridas, algo que pesou bastante na avaliação do seu trabalho, Mancini deixa ao sucesso algumas alternativas que só surgiram a partir do seu entendimento do que era melhor no atual elenco do time. O Meu Timão lista algumas delas!

Zagueiros jovens

Mancini chegou ao Corinthians com um elenco que tinha Gil como fundação principal da defesa, Danilo Avelar como o outro titular, ainda que recém-lesionado, e Marllon chamado de volta às pressas para compor o grupo. O uruguaio Bruno Méndez era o único jovem do setor, tradicionalmente dedicado a nomes mais experientes no período recente.

Depois de relutar em escalar algumas peças e ganhar Jemerson, dono de contrato apenas até o fim do mês que vem, Mancini recorreu a João Victor, de 23 anos, que foi seu atleta no Atlético-GO, e Raul Gustavo, de 22, que estava no sub-23 à espera de uma chance entre os profissionais.

Com ambos aliados a Méndez, rejuvenesceu o setor e criou a chance de, em um futuro próximo, o clube até conseguir fazer dinheiro com esses nomes. João, por exemplo, acaba de renovar contrato com uma multa na casa dos 50 milhões de euros (R$ 320 milhões).

Alternativas táticas

A juventude da zaga ajudou também a Mancini testar um novo esquema com três zagueiros, apoiado principalmente na versatilidade de João e Raul, que foram testados como laterais nas primeiras partidas da temporada. Foi a primeira vez que o Timão abandonou a estrutura do 4-2-3-1 e variantes (4-2-4/4-1-4-1) consolidada desde 2014.

Méndez e Avelar são outros zagueiros que também já atuaram como laterais e se encaixam na ideia, assim como Fagner e Lucas Piton dão qualidade como alas no mínimo equivalente à dos pontas que o elenco possui. O novo técnico já sabe que, bem treinada, a formação pode render frutos.

Vital decisivo

Outra mudança ocorrida sob a gestão de Mancini foi a transformação de Mateus Vital no jogador que tanto se esperava desde a sua chegada, em 2018. Agora aos 23 anos, o meia se consolidou na ponta esquerda e vive disparadamente a sua temporada mais efetiva em termos de participações em gol no Timão.

Desde a virada do ano, Vital fez seis gols e deu quatro assistências, quase o mesmo número que havia conseguiro em três temporadas completas como atleta alvinegro. Há esperança de que, mesmo com a saída do comandante, ele mantenha o nível e seja um dos líderes do elenco neste Brasileiro.

Mosquito profissional

O atacante Gustavo Mosquito estreou como profissional pelo Corinthians, em 2019, depois de um litígio com o Coritiba, seu clube formador. Sem agradar Fábio Carille, acabou emprestado e estava no Paraná quando foi pedido de volta por Tiago Nunes, no meio do ano passado. Ainda que tenha atuado algumas vezes, seu grande ponto de inflexão foi com Mancini.

Titular em boa parte da passagem do treinador, dividiu com Mateus Vital a artilharia do período Mancini, ambos com seis gols, e definitivamente é um nome valioso no atual elenco profissional.

Veja mais em: Gustavo Silva, Mateus Vital, Vagner Mancini e Técnicos do Corinthians.

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