O departamento jurídico do Corinthians e os advogados do zagueiro Pedro Henrique homologaram um acordo na Justiça do Trabalho para encerrar o processo iniciado pelo jogador. O documento, que o Meu Timão teve acesso, foi assinado pela juiza Aline Guerino Esteves, da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo.
Pelo acordo, o Corinthians pagará R$ 166.635,16 em sete parcelas, sendo duas de R$ 10 mil, quatro de R$ 20 mil e a última, em dezembro, de R$ 66.635,16. A intenção das partes de obter um consenso no tribunal foi antecipada pelo GE na última semana.
Além do valor mencionado acima, o Corinthians ainda se comprometeu a integrar todos os depósitos pendentes de FGTS, cujo valor corresponde a R$ 288.199,97, além dos acréscimos de multa, juros e correção monetária, sob pena de 30% em caso de descumprimento.
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Cada parcela que não for honrada pelo Corinthians terá uma incidência de multa de 20% sobre o valor da mesma. Na hipótese de inadimplência de duas parcelas consecutivas haverá o vencimento total das parcelas abertas com multa de 30% sobre o valor devido. Essas cláusulas punitivas são normais no judiciário.
Hoje atleta do Athletico-PR, Pedro Henrique cobrava inicialmente R$ 1,2 milhão do Corinthians, referente a Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, abono pecuniário (indenização referente a férias), 13º salário e outros valores de natureza trabalhista.
Formado na base do Corinthians, o defensor atuou em 103 jogos, marcou quatro gols e conquistou quatro títulos (Brasileiro-17 e Paulista-2017, 2018 e 2019). Pedro Henrique foi vendido ao clube paranaense em julho de 2020, por cerca de R$ 6 milhões.