Em sua coletiva de apresentação no Corinthians, o novo gerente da base, Carlos Brazil, falou sobre a sua maneira de trabalhar na base do clube. O dirigente espera profissionais qualificados para implantar um bom trabalho.
"Você tem que ter profissionais extremamente qualificados trabalhando no futebol de base, somente assim que você vai formar. Evidente que eu vim por uma indicação, mas o trabalho que eu fiz em outros clubes não foi mérito só meu, é uma equipe de trabalho, eu sempre coloco isso, a gente cumpre funções dentro do clube e se você não tem uma equipe qualificada em cada setor, seja ele na preparação física, na nutrição, na psicologia, na área técnica, em tudo, é muita gente envolvida no processo de formação, você tem que ter profissionais qualificados. Eu acho que isso é a primeira coisa para que a gente tenha resultado, sucesso", deixou claro o dirigente.
O novo gerente da base falou também sobre uma possível interferência política dentro da base do clube e acredita que seja normal a diretoria fazer críticas a um trabalho.
"É muito simples, eu não vejo nada como interferência política. Acho que é um hábito ruim dizer que tem essa interferência, eu sou profissional. Eu tento fazer o melhor e escutar a todos. Eu acho que toda a diretoria do clube, torcedor, sócio, todos tem o direito de se colocar, opinar, de fazer críticas, é natural no trabalho. A gente está aqui para escutar, filtrar e tentar fazer o melhor para o clube. Não somos o donos da verdade e, por isso, que eu falo que o trabalho da equipe toda é muito importante. O que vem de fora vai ser analisado, observado, debatido com os profissionais, o futebol requer muito estudo. A gente vai procurar tomar as medidas que sejam positiva para o clube e para o atleta", explicou Brazil.
Vivendo o dia a dia do Corinthians desde a última segunda-feira, o novo gerente da base ainda não desenhou um planejamento devido ao pouco tempo de trabalho, mas garantiu ter buscando informações.
"Eu estou muito pouco tempo, cheguei na segunda-feira, já busquei algumas informações, mas é muito pouco para a gente fazer uma avaliação mais profunda, principalmente dos atletas e dos profissionais também, claro. A gente precisa fazer um diagnóstico para que a gente possa desenhar um planejamento para que a gente efetivamente introduza o que acreditamos em termo de processo para que possa evoluir. Não dá para gente ter uma avaliação precisa, mas eu acredito que em pouco tempo a gente consiga fazer isso e qualificar ainda mais as categorias do clube", finalizou.