Um dos maiores ídolos da história do Corinthians, o goleiro Cássio voltou a ser questionado sobre seu futuro nesta sexta-feira e sobre se ver apenas com o manto alvinegro até o momento de sua aposentadoria.
"É difícil você responder essa pergunta. Vou tentar ser o mais honesto possível, até porque vemos tudo o que acontece. Sou jogador do Corinthians até o final do ano que vem, por contrato. Sempre me dediquei ao máximo ao Corinthians, gosto muito daqui. Fico muito feliz de estar aqui, por tudo que conquistei. É difícil falar porque o futebol é muito dinâmico, sou muito honesto: se amanhã acharem que eu não sirvo mais, vou seguir minha vida. Sempre serei muito grato, mas vou viver ano a ano", disse o goleiro multicampeão pelo clube.
Aos 34 anos de idade, Cássio tem contrato com o Corinthians até o final de 2022. O atleta mencionou casos de jogadores que dedicaram uma vida a um único clube, mas que acabaram seguindo um caminho diferente por opção da própria equipe.
"Vejo jogadores às vezes esperando algo do clube: 'Fui embora e o clube não fez nada por mim'. Acho que somos empregados, funcionários do clube, se não estamos correspondendo, a coisa pode acontecer assim. Em muitas áreas as pessoas são demitidas. Então prefiro viver o ano a ano, me dedicar ao momento. Não sei o que pode acontecer no futuro. Fico feliz de olhar para trás, pelo carinho da torcida perante a mim, pelo respeito por tudo o que fiz. E tem muita coisa boa que a gente pode conseguir ainda, muitos feitos, mas prefiro viver o momento", completou Cássio.
Até aqui, o Corinthians e os representantes do goleiro ainda não abriram conversas para buscar uma renovação de contrato do goleiro. A tendência é que o assunto seja tratado a partir do início de 2022.
O goleiro, vale lembrar, chegou ao Corinthians no início de 2012 e soma nove títulos pela equipe do Parque São Jorge, sendo quatro Paulistas, dois Brasileiros, uma Libertadores, um Mundial e uma Recopa Sul-Americana. O goleiro fez defesas importantíssimas na história do clube. A mais emblemática é a defesa contra Diego Souza, em 2012, que poderia ter eliminado o Timão da Libertadores daquele ano.